sábado, novembro 23, 2024
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Scomparim dispara contra pragas e discorda da Acimm sobre vendas de Natal

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm), Sidney Coser, o movimento do comércio em dezembro deste ano empatou com 2015. A afirmação do presidente se dá com base em conversas informais, pois apenas na primeira quinzena de janeiro é que um balanço formal será divulgado pela Acimm. No entanto, alguns logistas não concordam com o posicionamento de Coser assim como o Sindicato do Comércio Varejista de Mogi Mirim, o Sicovamm. Para eles, o movimento no comércio de Natal chegou, em algumas lojas, a ser 30% menor do que no ano anterior e o número de contratações foi reduzido.

“O que eu sinto no mercado é que a gente empatou. O que tenho ouvido são burburinhos de que as vendas não pioraram. Houve reclamação da falta de enfeite e também tivemos problema com a feirinha (do Brás)”, disse Coser.

Os dois últimos pontos mencionados pelo presidente também foram alvo de críticas dos lojistas entrevistados e também do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi Mirim, José Antonio Scomparim. Mas, em relação às vendas, as visões são diferentes.

“Não empatou em nada. O que sentimos é que foi terrível. Nós não vendemos. Tenho 48 anos de comércio e nunca vi isso. O problema é que temos algumas pragas. A primeira foi a Prefeitura que não ajudou em nada, a segunda praga foi a Feirinha do Brás e a terceira foi a falta do clima de Natal, uma cidade sem enfeites, com ruas escuras, suja, sem segurança. Uma cidade encostada”, disse Scomparim.

Rita Passos Pavaneli, responsável pela loja Camisa & Companhia, localizada à Rua Conde de Parnaíba, disse que em média o movimento foi 30% menor do que em 2015. “O que a gente sente é que foram vários fatores, como a crise, a feirinha e não ter nenhum atrativo. Ficamos sem pai e mãe. Não tivemos suporte nem da Prefeitura e nem da Associação”, pontuou.

Raimundo Rodrigues Lacerda, que é gerente da Loja Evolução, localizada à Rua Conde de Parnaíba, disse que houve queda de 10% no movimento do estabelecimento e que contratou oito funcionários a menos do que no ano passado para esta época do ano.

Para Coser, os problemas podem ter sido pontuais. Segundo ele, as lojas que se tornaram atrativas acabaram chamando os clientes.

“As lojas que não esperaram e que fizeram um atrativo maior, não fizeram reclamação. Quem evoluiu, mostrou a cara e buscou cliente, não reclamou”, finalizou Coser.

Decorações de 2017

Ainda é cedo para saber de fato como será esta época do ano em 2017, mas Coser já deixou claro que a decoração de Natal deve seguir o mesmo critério utilizado neste ano, que é descentralizar. O presidente disse ter sido bastante criticado pela ação realizada e que já chegou a conversar com membros da nova gestão tanto do Legislativo como do Executivo sobre uma possível parceria. “O que a gente pode fazer é oferecer um aporte, mas não ficar responsável”, finalizou Coser.

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