sábado, novembro 23, 2024
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Parada LGBT de Mogi tem nova data: 4 de setembro, com Léo Áquilla e Nikki

A Parada LGBT de Mogi Mirim já tem nova data para acontecer. Será no dia 4 de setembro. A edição deste ano estava marcada para ocorrer no domingo, mas por conta da previsão de chuva, os organizadores resolvera adiantar, já que a estrutura não contemplava palco coberto.

Na data, o evento está programado para começar a partir das 13h no Teatro de Arena. No local, haverá concentração de trio elétrico, como ocorre costumeiramente, e a previsão é que o carro comece a desfilar pelas ruas da cidade às 15h, com chegada no Espaço Cidadão às 17h. Já às 18h, começarão os shows (com 9 DJs e 15 apresentações com drags), que seguirão até às 22h. A expectativa de público, segundo a organização, é de cinco mil pessoas. E, como tradicionalmente ocorre, a Parada tem um tema e neste ano o escolhido foi: Família é onde existe amor. Fora estatuto da exclusão, mais amor no coração!

“O diferencial dessa Parada é a experiência que adquirimos nas edições anteriores. Estamos bem mais preparados para esse evento e nesse ano temos duas grandes atrações, algo que raramente você vê em outras Paradas. Conseguimos reunir duas das maiores estrelas da noite LGBT. São as duas mais esperadas: Nikki, com a nova turnê #SouPOP e Léo Áquilla, com o novo show Love Devotion”, destacou Marcelo Campos, que é presidente da Rede Mogiana LGBT.

Em relação ao tema desta edição, Campos explicou que como há um projeto em andamento que exclui alguns formatos de família é necessário abordar o assunto. “Escolhemos esse tema pelo fato de que alguns políticos estão tentando no Congresso taxar como família apenas a união entre homem e mulher. Na verdade, acreditamos que amor não escolhe sexo, cor, religião. Família é onde existe amor, homem com homem, mulher com mulher, existem milhares de formas de se constituir uma família. Pelo que esses políticos julgam, uma mãe ou pai solteiro também não pode ser considerado família e vimos nessa afirmação um grande absurdo”, rebateu Campos.

O tema, assim como outros, é abordado em eventos realizados durante o ano e também será trabalhando durante o desfile do trio e no palco da Parada. O presidente da Rede Mogiana LGBT acredita que a Parada assim como outras ações que realizam na cidade e região, como fóruns e palestras, por exemplo, favorecem a diminuição do preconceito porque há esclarecimento de uma série de questões.

“Vimos que desde a primeira edição vamos quebrando aos poucos algumas barreiras, dando nosso grito de liberdade, e a Parada é a coroação de todo um trabalho de conscientização e não deixa de ser uma festa, que leva para a população cultura de drag queens, cantoras, etc. É um pouco do universo LGBT”. 

Dificuldades

Campos ressaltou que nos dois últimos anos Mogi Mirim avançou em partes. Duas leis foram aprovadas na cidade: o nome social para as transexuais e uma data em que se lembra o dia do combate à homofobia – 18 de maio.

Mas, se de um lado há um data que especifica um dia de combate à homofobia, por outro lado, o Brasil ainda continua a ser um dos países mais perigosos para a população LGBT’s. Por isso, Campos considera importante “que sejam feitas leis que transformem a homofobia em crime”.

“Estamos trabalhando para que todos sejam tratados igualmente, sem discriminação de cor, raça, religião e condição sexual”, finalizou o presidente.

 

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