A parceria entre o presidente do Mogi Mirim, Rivaldo Ferreira, e o empresário Adir Leme da Silva, do Arapongas, que havia sido anunciada, foi cancelada em reunião na terça-feira. A decisão foi tomada pelo empresário e lamentada por Rivaldo. Segundo Adir, a razão foi não ter conseguido deixar o Arapongas devido a uma mobilização da cidade paranaense.
Adir estava deixando o Arapongas pela dificuldade em manter a equipe, mas os empresários locais resolveram ajudar. “É impossível fazer futebol em uma cidade que não tem apoio de empresários e do poder público. A cidade não aceitou minha saída. Eu não poderia ficar nos dois clubes, teria que optar”, afirmou, prometendo, no entanto, que irá tentar algum patrocínio para o Sapo.
Adir lamenta a falta de apoio ao Mogi. “Um dia que acabar o futebol em Mogi, aí a cidade vai dar valor. Todas as cidades gastando fortunas para o time subir à elite. E a cidade de Mogi tem e não dá valor. Que pena”, disparou, lembrando que muitas cidades gostariam de ter um time na posição do Sapo.
“Tem time da Série A do Brasileiro que não tem a estrutura do Mogi. Pessoa séria como o Rivaldo no futebol está difícil. Não estão dando valor”, coloca.
Atletas do Arapongas, como o goleiro Edson, não jogarão mais no Sapo. Já o zagueiro Humberto, o lateral Biel e o atacante Jorge Elias, que estavam emprestados, estão de volta. O mesmo vale para o atacante Nando, que estava no São Bento. Rivaldo segue em busca de parceiros e a participação na Série C está confirmada. Uma parceria com o Audax foi cogitada, mas o time fechou com o Guaratinguetá, levando elenco e comissão técnica. Caso fechasse com o Sapo, Fernando Diniz seria o treinador e montaria o elenco, sem interferência de Rivaldo, o que o Mogi não aceitaria, até por já contar com uma comissão técnica.