sexta-feira, novembro 22, 2024
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Partículas de ferro e manganês deixam água amarela

Moradores de diversas regiões de Mogi Mirim foram surpreendidos na última semana ao abrirem as torneiras das casas. Um tom amarelo na água invadiu pia de cozinhas, tanques e vasos sanitários. O fato foi presenciado no Centro, na Santa Cruz, Parque Real e no Jardim Maria Beatriz. No local, a água estava ainda pior, marrom. Foi difícil ter coragem para utilizar a água seja para lavar louças, roupas e para o consumo.

A cor da água tem um motivo, segundo a Prefeitura. A tonalidade foi decorrente do surgimento de minúsculas partículas de ferro e manganês durante a captação. A hipótese mais provável é oriunda das plantas aquáticas, conhecidas como aguapés, provenientes de lagoas nas cabeceiras do rio. Ao se decomporem, expelem os metais ao longo do rio que ficam aprisionadas na extensão da represa do Rio Mogi Guaçu, já que para esses metais não existe floculante. Por outro lado, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) utiliza o ortopolifosfato de sódio, designado especificamente para a captura dessas partículas metálicas presentes na água natural.

O Executivo explicou que a situação foi agravada devido ao aumento da vazão no rio Mogi Guaçu, com concentração de plantas aquáticas na barragem da PCH-Mogi, área onde o Saae realiza a captação da água, aumentando a concentração dos fragmentos metálicos.

Solução

Para retomar a cor original, a medida adotada foi aumentar em 50% a quantidade de ortopolifosfato no tratamento da água. Após a ação, ela voltou a sair incolor e cristalina junto à Estação de Tratamento de Água (ETA). O Saae informou que até que toda a água dos reservatórios e das residências fosse diluída pela cristalinidade da água atual, seriam necessários de dois a três dias para a situação ser normalizada.

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