sábado, novembro 23, 2024
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Passárgada e o Passado – 2ª parte – n° 683

Vou-me embora pro Passado, lá, sou amigo da Saudade. Lá, existem as tradições arquitetônicas das Fontes dos Leões do Jardim Velho, o Castelo da Praça da Bandeira, a Igreja do Rosário, os cines Rex e São José, o Sobrado Amarelo, os hotéis Brasi e Municipal.

Vou-me embora pro Passado, lá, sou amigo da Saudade. Lá existem os trens da Companhia Mogiana em plena atividade, a Casa Cardona e seus murais noticiosos, os armazéns do Tico Balzanello, do Cassiani, do Victório Zorzetto, do José Brandão.

Vou-me embora pro Passado, lá, sou amigo da Saudade. Lá existe o “footing” das moças e rapazes na Praça Rui Barbosa, tem figuras folclóricas como o Peludo, o Tric-Tric, a Maria Goela, o Tá Pulano e o Bastião Par de Vasos. Tem o urubu Chico que bebe pinga, tem as tiradas de bom humor do Laio e do Durvalino engraxate com seu “ferreta”.

Vou-me embora pro Passado, lá, sou amigo da Saudade. Lá, a Banda dos Meninos do maestro Euclides da Cunha e a Banda União Santa Cecília fazem concertos musicais na Praça Rui Barbosa. Lá estão ativos os grupos teatrais da Escola de Comércio, do Colégio Imaculada e do Ginásio Monsenhor Nora. Lá, são contidos causos do Frederico e bestialógicos do Gastão Paranhos.

Vou-me embora pro Passado, lá, sou amigo da Saudade. Lá, circulam os jornais A Tribuna, A Comarca Esportiva do Lalo e Landão, O Rouxinól, o 3 de Dezembro da Escola de Comércio, O Jornal de Mogi Mirim, a Revista Paulistinha, A Voz Infantil, do Grupo Escolar Coronel Venâncio.

Vou-me embora pro Passado, lá, sou amigo da Saudade. Lá, a faixa AM da Rádio Cultura apresenta os programas de músicas de raiz do Compadre Jaçanã e do Nhô Zólli; o “Suave é a noite’’ do Edgard França (chilin); o “Almoçando com música”, do José Renato Gonçalves; o “Arco-íris, um colorido de sucessos” programado pelo Odinovaldo Bueno; os noticiosos Matutino Botelho, Jornal da Manhã, Jornal da Cultura e Champion Radiojornal, apresentados pelo Arthur de Azevedo e Nelson Patelli Filho.
Vou-me embora pro Passado, lá, sou amigo da Saudade.

Contabilistas de 1951, da Escola Técnica de Comércio de Mogi Mirim: em pé – Neno Gasparatto, Nelson Patelli Filho e Sebastião Nilson Mantovani. Agachados: Júlio Maziero e Pedro Guerreiro.

Preceitos Bíblicos
“Muitos dos que dormem no pó da terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbio eterno. Mas os que tiveram sido sábios, brilharão como o firmamento e os que tiverem ensinado aos homens os caminhos da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade”. (Daniel 12,1-3)

Túnel do TEMPO
Conforme o censo feito pela Província de São Paulo, a população de Mogi Mirim em 1890 era de 14.935 habitantes, dos quais 6.868 residiam na cidade e 8.067 nos bairros rurais, sítios e fazendas.

Livros – História de Mogi Mirim e Região

Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas | 512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional | 278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas | 260 páginas e 47 fotos

Pontos de venda em Mogi Mirim

– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso

Pontos de venda em Mogi Guaçu

– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro

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