O ex-prefeito Paulo de Oliveira e Silva (PDT) e ex-vereadora Maria Alice Mostardinha (Solidariedade) anunciaram nesta quinta-feira (20) à tarde a aliança para a eleição majoritária de 15 de novembro e confirmaram as pré-candidaturas para prefeito e vice, respectivamente.
O anúncio foi feito em uma residência no Jardim Primavera, com a presença dos presidentes dos dois partidos, Léo Zaniboni (SD) e Roberto Magalhães (PDT), de jornalistas e equipe de pré-campanha da coligação PDT-SD-PSB-PT.
A aliança entre uma pré-candidata à direita e um pré-candidato mais à esquerda entre Mostardinha e Paulo Silva se explica, segundo os dois, pelo objetivo comum de querem o desenvolvimento econômico da cidade, mais atenção para a saúde e o bem-estar da população.
“Somos como o Rio Negro e o Rio Solimões, com suas diferenças, mas que seguem o mesmo caminho para o Rio Amazonas. Nossos objetivos, no final, são os mesmos”, comparou Mostardinha.
Paulo Silva acrescentou que todas as correntes ideológicas são bem vindas, mas desde que aceitem o programa de governo de seu grupo político, como o PT e PSB, por exemplo.
“Vamos fazer um governo de partas abertas, diferente do que vemos hoje onde a população não sabe nem onde fica do gabinete do prefeito”, afirmou. “Nosso primeiro objetivo é impedir a continuidade do que está aí. Nossa forma de governar será bem diferente, podem ter certeza”, acrescentou o pedetista. “Chega de governo autoritário e fechado para o povo em Mogi Mirim”, finalizou.
A saúde e o desenvolvimento econômico com geração de emprego e renda deverão ser os carros-chefes da campanha de Paulo Silva-Mostardinha.
O presidente do PDT, Roberto Magalhães, ressaltou que o grupo está imbuído no propósito de acelerar o desenvolvimento da cidade.
“E nesse processo a geração de empregos é fundamental”, disse.
Léo Zaniboni, presidente do Solidariedade, revelou que foi procurado por outros grupos, informou que a definição por Paulo Silva se deu através de votação secreta entre os filiados e que a aliança contemplará
um projeto de bem-estar da população.
Ele também falou sobre ter apoiado o governo de Gustavo Stupp (ex-PDT) até quase o final do mandato.
“Havia, sim, um apoio, que, no final, foi rompido por discordâncias de uma série de coisas que não aceitávamos. É passado”, justificou.