quarta-feira, junho 4, 2025
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Pedreiro é acusado de estuprar filha, de 5; vítima contou para seu irmão

Um pedreiro, de 54 anos, foi parar na delegacia depois de se envolver em um caso de ameaça após ser acusado de estuprar sua filha, de cinco anos. A Polícia Militar chegou até o bairro Mogi Mirim II, depois de ser acionada, uma vez que o pedreiro e o filho de sua ex-mulher, de 18 anos, teriam tido desavenças. O jovem disse que foi até a casa do homem depois que a menina contou que o pai dela teria passado a mão em sua genitália. Em maio deste ano, o homem foi denunciado e a menina até chegou a passar por exame de corpo de delito. No entanto, na época, não houve constatação de abuso. Um novo exame foi requisitado e o fato será apurado em inquérito policial. A ocorrência se deu na segunda-feira, às 18h17.
A Polícia Militar foi acionada pelo próprio pedreiro, que contou que o filho de sua ex-mulher teria estado em sua casa e o ameaçado, mas já teria saído do local. Em patrulhamento pelo bairro, o jovem foi encontrado pela PM e confirmou ter ido até a residência porque sua irmã lhe informou sobre o suposto abuso, passando a mão pelo seu corpo por diversas vezes.
O jovem contou para os policiais que quando questionou o pedreiro, ele deu risada e lhe mostrou uma arma. Então, o rapaz foi até sua residência e buscou um facão para enfrentá-lo e, ao chegar novamente até a casa do pedreiro, o homem também estava armado com um facão e uma corrente. O rapaz optou por ir embora e, depois de ouvir barulho da sirene, saiu para ver o que ocorreu, sendo abordado. Todos foram parar na delegacia.
Em pesquisa aos boletins de ocorrência, a PM informou que constatou o registro de um suposto abuso do pai contra a filha. A mãe da menina, uma artesã, de 38 anos, declarou que a filha confirmou que o pai colocou a mão na genitália dela e teria dito para a menina: “Que não coloca porque é grande e pode machucá-la”. A mulher ainda disse que todas as vezes que a menina vai para a casa do pai, a garota retorna com a genitália avermelhada.
Com relação ao caso de ameaça foi registrado um termo circunstanciado de ocorrência (TCO).

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