Um pedreiro, de 54 anos, foi parar na delegacia depois de se envolver em um caso de ameaça após ser acusado de estuprar sua filha, de cinco anos. A Polícia Militar chegou até o bairro Mogi Mirim II, depois de ser acionada, uma vez que o pedreiro e o filho de sua ex-mulher, de 18 anos, teriam tido desavenças. O jovem disse que foi até a casa do homem depois que a menina contou que o pai dela teria passado a mão em sua genitália. Em maio deste ano, o homem foi denunciado e a menina até chegou a passar por exame de corpo de delito. No entanto, na época, não houve constatação de abuso. Um novo exame foi requisitado e o fato será apurado em inquérito policial. A ocorrência se deu na segunda-feira, às 18h17.
A Polícia Militar foi acionada pelo próprio pedreiro, que contou que o filho de sua ex-mulher teria estado em sua casa e o ameaçado, mas já teria saído do local. Em patrulhamento pelo bairro, o jovem foi encontrado pela PM e confirmou ter ido até a residência porque sua irmã lhe informou sobre o suposto abuso, passando a mão pelo seu corpo por diversas vezes.
O jovem contou para os policiais que quando questionou o pedreiro, ele deu risada e lhe mostrou uma arma. Então, o rapaz foi até sua residência e buscou um facão para enfrentá-lo e, ao chegar novamente até a casa do pedreiro, o homem também estava armado com um facão e uma corrente. O rapaz optou por ir embora e, depois de ouvir barulho da sirene, saiu para ver o que ocorreu, sendo abordado. Todos foram parar na delegacia.
Em pesquisa aos boletins de ocorrência, a PM informou que constatou o registro de um suposto abuso do pai contra a filha. A mãe da menina, uma artesã, de 38 anos, declarou que a filha confirmou que o pai colocou a mão na genitália dela e teria dito para a menina: “Que não coloca porque é grande e pode machucá-la”. A mulher ainda disse que todas as vezes que a menina vai para a casa do pai, a garota retorna com a genitália avermelhada.
Com relação ao caso de ameaça foi registrado um termo circunstanciado de ocorrência (TCO).