O pedreiro Sinval Evangelista Machado, de 54 anos, morreu, vítima de um atropelamento ocorrido na noite do dia 5, na Rua Professor Benedito Aparecido Tavares, no Jardim Flamboyant, zona norte de Mogi Mirim. O autor do atropelamento era tratado inicialmente como desconhecido em função de não ter permanecido no local, mas posteriormente houve a notícia referente a um suspeito. O caso foi registrado pela Polícia Civil para apuração de homicídio culposo na direção de veículo automotor, fuga de local de acidente e omissão de socorro.
Um irmão de Machado contou à Polícia Civil que o pedreiro foi atropelado por um veículo não identificado e o condutor fugiu sem prestar socorro.
Na noite do dia 6, a Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada ao Centro de Mogi Mirim, onde localizou um veículo Escort abandonado, com danos na parte frontal, retrovisor direito e para-brisa dianteiro. Os guardas suspeitaram que o carro tivesse relação com o atropelamento.
Então, a Guarda Municipal localizou familiares da vítima, que foram até o ponto do encontro do veículo e reconheceram o carro como sendo de um autônomo de 50 anos, suspeito de ser o motorista que atropelou e matou Machado, fugindo em seguida do local.
Uma testemunha, o sobrinho de Machado, contou que estava bebendo com a vítima e o suspeito no Bar do Zé Pelé, na esquina das ruas Professor Benedito Aparecido Tavares e João Vital Filho, na noite do atropelamento. A testemunha contou ter ficado no bar até por volta de 21h, enquanto o suspeito e a vítima continuaram no bar. O atropelamento ocorreu por volta de 22h30. O suspeito não foi localizado no dia 6, mas o veículo acabou apreendido em auto próprio e recolhido ao Pátio do Pardal.
Atropelamento
O irmão da vítima contou à polícia que Machado trafegava com sua bicicleta com destino à sua residência, que fica nas proximidades de onde foi atropelado, quando ocorreu o acidente. Machado foi socorrido pela equipe do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência e encaminhado até o Pronto-Socorro da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim. A vítima deu entrada no hospital, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito por volta de 1h do dia 6.
Como a vítima foi socorrida com vida para o Pronto-Socorro e o local não teve sua preservação realizada, acabou não sendo possível acionar a perícia até a rua onde ocorreu o atropelamento. O corpo de Machado foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Mogi Guaçu por uma funerária.
Natural de São Estevão, cidade do Estado da Bahia, Machado residia no bairro Jardim Helena, zona Norte, e era divorciado.
O caso será investigado em inquérito policial.
