Atividade responsável por impulsionar a economia de uma cidade e até de um país, o turismo pode ser considerado um fenômeno social e cultural capaz de reunir um grande número de pessoas. É ele, que em muitas ocasiões, passa a imagem de um local para o restante do mundo, seja ela marcada por diferentes vertentes, como a beleza natural, grandiosidade, alegria, espaço físico atraente, entre outras. Uma das ferramentas do setor terciário que mais cresceu no Brasil nos últimos anos, movimenta cifras milionárias, é geradora de emprego para inúmeras pessoas e ano a ano, evolui, se reinventa e aumenta o leque de opções de lazer do brasileiro, em qualquer época do ano.
Em Mogi Mirim, o turismo foi uma área pouco explorada no município nos últimos anos, principalmente pela Prefeitura. Poucas ações que despertassem tanto o interesse do mogimiriano como do visitante foram vistas, cabendo à iniciativa privada ou movimentos esporádicos de populares cumprirem este papel. Uma delas, desenvolvida na cidade em um passado recente, e que começa a ganhar cada vez mais forma, é realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Com o claro objetivo de atrair um público de diversas partes do Estado, deu nesta semana um importante passo no projeto: a apresentação de um guia repleto de opções de lazer ligadas à gastronomia, hotelaria e pontos turísticos, tanto em Mogi como Itapira. Lançado em evento na Cervejaria Sauber Beer, o guia é um prato cheio para quem desembarca na cidade, chamando a atenção pelo volume de informações e sua beleza estética.
Ponto positivo para o Sebrae. Reunir uma diversidade tão grande de opções e levar o nome de Mogi Mirim a nível regional e até nacional é um trabalho digno de admiração, sobretudo por não contar com o apoio maciço da Prefeitura. Neste aspecto, o Poder Público merece críticas. É seu papel, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo, promover atividades relacionadas ao setor e explorar o que a cidade oferece em questão de lazer, entretenimento e diversão.
Por outro lado, o próprio Sebrae está sujeito a um puxão de orelhas.O critério de seleção para a escolha de bares, restaurantes e hotéis pode ser questionado. Tradicionais pontos ficaram de fora da lista, e outros de pouco apelo popular fazem parte do guia. Não se trata de desmerecer estes locais, mas sim alertar que é preciso uma seleção mais apurada e criteriosa, a fim de apresentar outros destaques da cidade de forma mais completa.
De um modo geral, o turismo de Mogi Mirim sai fortalecido e tem tudo para servir de exemplo para outros municípios da região e do Estado. Que cresça cada vez mais.