sexta-feira, novembro 22, 2024
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Perueiros de Mogi e Prefeitura não se entendem

Perto do início das aulas nas escolas, quem dirige pelas ruas de Mogi Mirim se preocupa com o trânsito intenso nas imediações das instituições de ensino. Uma das partes mais interessadas no assunto são os perueiros que fazem o transporte escolar. Desde abril do ano passado a categoria reclama da falta de estrutura no entorno das escolas para que possam trafegar e desembarcar os alunos. Eles permanecem descontentes com a questão, ainda que a Secretaria de Mobilidade Urbana afirme que fez todas as modificações necessárias.

De acordo com a secretária Beatriz Gardinali, os profissionais se queixavam da falta de vagas para estacionar durante o embarque e desembarque das crianças, e alega que as providências foram tomadas para atender os pedidos da categoria.

“Na (escola infantil) Estrela de Luz, Colégio Objetivo, no bairro Nova Mogi já fizemos alterações. Agora estamos providenciando as mudanças no entorno da Escola de Ensino Básico Professor Nelson Neves de Souza, na Vila Dias e no Colégio Imaculada, no Centro”, conta.

Para a escola da Vila Dias, uma das ruas que dá acesso à instituição teve a mão de direção invertida, dando assim fluxo ao trânsito e possibilitando a mudança de local de embarque e desembarque de alunos. Forma semelhante será aplicada ao Colégio Imaculada, onde a área de embarque dos alunos foi trocada para a Avenida Brasil e uma lombada foi colocada para reduzir a velocidade dos veículos que passam. Outra área que receberá alterações será o bairro Santa Cruz nas proximidades da escola Francisco Picolomini.

Apesar de a secretária afirmar que o que era necessário foi feito, o representante dos perueiros, Edgar José Pires de Ávila, afirma que a categoria ainda está descontente. Segundo ele, mesmo com as novas marcações de estacionamento para desembarque de alunos, não há nenhuma placa ou aviso que especifique que o local deva ser usado apenas pelas vans.

“Os pais acabam parando nessas vagas e a gente fica sem espaço para deixar ou buscar as crianças, tem que parar longe e fica perigoso”, afirma. Outro ponto que ele faz reclamação é a área da escola Monsenhor Nora, no Centro, que não possui espaço para as vans.

Fiscalização
Segundo a responsável pela educação no trânsito Elaine Cristina Navarro a partir do início das aulas, entre hoje e até o fim da próxima semana, haverá fiscalização de trânsito em algumas escolas.

Ela explica que, devido à escassez de agentes de trânsito e ao número de escolas na cidade, apenas as instituições que tiveram mudanças viárias no entorno, como o Colégio Imaculada, Nelson Neves e Francisco Picolomini terão apoio dos agentes para orientar os motoristas sobre os novos sentidos de direção e locais para estacionar.  Nas demais escolas, a Guarda Civil Municipal dará o apoio necessário.

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