Está chegando o estudo Future of Retail 2021, feito pela Euromonitor, a pedido do Google. A pesquisa mostra os principais pontos de tensão do setor do varejo, podemos usar essa pesquisa como base para entendermos as dúvidas que o setor está vivendo e as transformações que será obrigado a enfrentar nos próximos anos.
O estudo compara o espaço físico de vendas ao digital, uma comparação que vai muito além da disputa entre as compras online versus offline, já que o uso de canais digitais pelos consumidores está mais que consolidado.
A análise mostra que nos próximos anos os espaços, exclusivamente físicos, seguirão sendo a base do varejo brasileiro, mas terão uma redução significativa em sua contribuição para as vendas, passando dos 71% de 2019 para 58% até 2025. Ou seja, 42% das vendas do varejo, no Brasil, virão de empresas com algum tipo de presença online.
Estar online não significa estar conectado. Com as distâncias entre negócios físicos e digitais cada vez mais próximas, as empresas de diferentes tamanhos precisam criar estratégias de conexão.
Temos uma geração que já nasce no digital, assim as estratégias para chegar a esse público são muito diversas e o maior desafio mesmo das empresas é entender que tipo de serviço e produtos oferecer para a “Geração Z”.
Essa mesma geração não visualiza a separação do mundo físico com o mundo digital, as barreiras praticamente não existem e, por isso, as palavras da Andrea Bisker, CEO e Head Brasil da Consultoria de Tendências Stylus, fazem todo o sentido.
Há uma nova designação acabando com o e-commerce e transformando tudo em commerce somente. Afinal, tudo está absolutamente conectado, nossa vida digital, nossa vida física.
Hoje, as pessoas querem ser bem atendidas em qualquer ponto de contato com a marca, inclusive, quando estão dentro de suas casas. Quantas pessoas entram em uma loja física para ver os produtos e depois vão comprar o item pela internet? O contrário também é uma verdade…
Cada dia mais, o consumidor tem respondido, positivamente, às plataformas de marketplaces. O estudo mostra que essas plataformas saem na frente em detrimento dos sites “e-commerce” isolados. Nesse estudo, o que se viu foi que 58% dos consumidores que não usam sites de marketplace declararam que nos próximos anos vão começar a usar esse canal e 64% dos consumidores atuais de apps de marketplaces afirmam que o seu uso deve aumentar.
Observando esses dados, fica a pergunta: não seria a hora da cidade ter sua própria plataforma de marketplaces? Pensemos juntos nessas mudanças que estão batendo em nossa porta.
Desejo uma boa semana e fiquem atentos às novidades!