Obrigatório para todos os ocupantes de um veículo, a utilização do cinto de segurança pelos passageiros no banco de trás ainda é um grande problema.
Pesquisa realizada pela Renovias, entre 2 a 8 de agosto, revela que 39% dos passageiros traseiros de automóveis não utilizavam cinto de segurança. Esse levantamento foi feito com base na observação de 6.384 veículos que passaram pelas praças de pedágio administrados pela concessionária.
Ainda de acordo com a pesquisa, 15% dos passageiros da frente de automóveis e caminhões não utilizavam cinto. O mesmo ocorreu com 9% dos condutores, que dispensaram o uso do dispositivo de segurança, que irá completar 24 anos de obrigatoriedade neste mês.
A pesquisa é realizada por observação de colaboradores da concessionária em todas as cabines manuais e utiliza uma metodologia sistemática, ou seja, para cada cinco veículos que passaram pela cabine de cobrança manual (descartando ônibus e motocicletas), um carro é selecionado.
A ação é uma demanda anual da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).
Imagens das câmeras de monitoramento da concessionária mostram que, infelizmente, a falta do cinto de segurança é frequente nas rodovias.
Diariamente, veículos são autuados pela falta de utilização do dispositivo, tanto do condutor quanto do passageiro da frente. Há uma base da Polícia Militar Rodoviária no Centro de Controle de Operações da Renovias que monitora, diariamente, as irregularidades cometidas pelos motoristas.
A legislação brasileira, através do artigo 65 da Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, determina que todos os ocupantes de veículos motorizados utilizem o cinto de segurança.
Deixar de utilizar o cinto de segurança é considerado uma infração grave, com aplicação de multa, perda de pontos na carteira e possibilidade de retenção do veículo. Cabe ao condutor do veículo exigir a utilização deste dispositivo pelos demais passageiros.
“O cinto de segurança salva vidas. A chance de ter lesões graves em situações de acidentes, com condutores e passageiros que fazem a utilização correta deste dispositivo, diminui drasticamente. É necessário que as pessoas se conscientizem, passem a utilizar e incentivem os demais ocupantes a colocar o cinto, mesmo em trajetos curtos”, ressalta o coordenador de Tráfego, Alexandre Bueno da Silva. (Da Redação)