sábado, novembro 23, 2024
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Plebiscito pode definir futuro da Rua XV de Novembro, no Centro

Um plebiscito, com a participação de integrantes da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm) e comerciantes, pode definir o futuro da Rua XV de Novembro, uma das principais vias de comércio popular no Centro. A possibilidade foi relatada à reportagem pelo presidente da Acimm, o empresário Sidney Coser. Há anos a estrutura da rua é contestada por comerciantes e consumidores, devido à falta de estrutura e dificuldades para locomoção, seja a pé ou de carro. Em abril o empresário já havia prometido que em dois meses seria apresentado um projeto de melhoria à Rua XV, o que não aconteceu.

Segundo Sidney, um anteprojeto sobre melhorias na rua será apresentado em até 60 dias à direção da Acimm. Após visto, a entidade estuda organizar um plebiscito para escolher o que será feito na via. O prazo para que isso aconteça é de 30 dias. Três possibilidades seriam colocadas em votação: o fechamento total da Rua XV, o estreitamento apenas de um lado da via, e o alongamento da calçada, com a instalação de bolsões de apenas um lado.

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Entre vários problemas, andar pela calçada da Rua XV é uma das principais dificuldades dos pedestres. (Foto: Arquivo)

“Gostaríamos de fazer algo mais saudável e que a maioria decidisse, algo democrático”, colocou Coser, emendando que o prazo para que haja uma solução definitiva em relação à estrutura da rua seja definido. “Até o final do ano temos que bater o martelo, não dá mais para esperar”, disse, enfático.

‘Índia piorada’

Se mostrando incomodado com a atual situação da Rua XV, Sidney Coser ressalta que passou da hora de promover melhorias, mas que esbarra na falta de vontade de alguns. “A maioria gosta e é a favor do alargamento, mas existem pessoas que ainda acham que o veículo compra alguma coisa”, cutucou.

A falta de espaço entre as calçadas e a rua foi alvo do empresário. “A pessoa fica estrangulada entre o veículo e a frente da loja. Ao invés de atrair estão espantando clientes”, opinou.

Sobrou até para outro país. “Estamos virando uma Índia piorada”, comentou, em alusão à Índia, país da Ásia e segundo mais populoso do mundo, marcado por um trânsito caótico e infraestrutura falha.

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