A Plural Serviços Técnicos, do Rio de Janeiro, iniciou nesta segunda-feira (10) as operações do serviço de coleta de lixo, em Mogi Mirim.
Com oito caminhões 0 km, sendo dois automáticos e seis manuais, as equipes foram montadas com um motorista e três coletores e já iniciaram os trabalhos pelos bairros.
“Quase 100% da equipe da Construrban foi reaproveitada. O que muda é a nossa metodologia de trabalho, visando sempre agilizar a coleta, otimizar e garantir qualidade na prestação do serviço, com foco no custo-benefício”, ressaltou o gerente da Plural, Laércio da Costa Lima Junior.
Os trabalhos da Plural estão sob a supervisão da Secretaria de Serviços Municipais.
De acordo com a pasta, a coleta, que ficou temporariamente atrasada nos últimos dias, deve ser totalmente normalizada ainda nesta semana.
Para não gerar transtorno, os horários e dias da semana de coleta nos bairros serão mantidos neste momento. E, caso haja algum tipo de alteração no decorrer do serviço, ela será comunicada previamente à população.
Alterações
Duas mudanças, no entanto, devem melhorar o serviço de coleta no município e evitar transtornos à população.
A primeira delas é que os coletores não mais farão a redução – sistema em que os sacos de lixo eram amontoados nas esquinas a fim de fazer o recolhimento posterior, em um único local. Agora, os coletores passarão de porta em porta, fazendo a coleta casa a casa, sem obstruir as ruas com os sacos de lixo.
Outra alteração é em relação ao Aterro Sanitário onde o lixo é descartado.
Até então a Construrban fazia o descarte em um aterro na cidade de Conchal. Porém, a estrada até lá era ruim e perdia-se muito tempo de toda a equipe no local, inclusive com filas de caminhões para o descarte, até que se pudesse retornar a Mogi Mirim vazio para retomar a rota de coleta.
Agora, o descarte passará a ser feito em Casa Branca, em um aterro cujo acesso é todo asfaltado e há prioridade para o descarte do lixo de Mogi Mirim, sem filas e apenas com o motorista indo até o local, não mais toda a equipe .
Contrato
A assessoria de imprensa da Prefeitura não divulgou os termos do contrato com a Plural.
Mas O POPULAR apurou que o contrato é bastante parecido com o antigo, pelo menos, em termos econômicos. Ou seja, a nova empresa contratada deverá embolsar cerca de R$ 6 milhões por ano. Isto é, R$ 500 mil ao mês para fazer a coleta e o descarte dos resíduos sólidos dos mogimirianos. (Da Redação)