A Polícia Civil prendeu nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 18, Juliano Aparecido Nietto, de 42 anos. Ele é apontado como autor do brutal assassinato de Luciana Cristina Barboza Rissas, de 42 anos. A vítima foi amarrada e teve seu corpo queimado. O crime foi descoberto na manhã do domingo, 28 de fevereiro, por moradores da região do bairro rural Capão Grosso, que acionaram a Polícia Militar.
No momento da localização, a Polícia Civil foi acionada até o local, sendo que a delegada Raquel Casalli e os policiais Tibúrcio e Hélio acompanharam os trabalhos periciais da Polícia Científica.
A Polícia Civil iniciou os trabalhos de investigação assim que o crime foi descoberto. Primeiro foi o reconhecimento da vítima. Luciana foi identificada por familiares no dia seguinte no Instituto Médico Legal (IML), em Mogi Guaçu. Com a confirmação da identidade, Tibúrcio e Hélio iniciaram os trabalhos de campo, buscando por possíveis testemunhas que pudessem levar aos autores, checando todas as informações recebidas e imagens de câmeras de segurança. No rastro dos criminosos, Hélio e Tibúrcio chegaram a Juliano, que possui extensa ficha criminal, tendo passagens pela polícia pelos crimes de roubo (artigo 157) e homicídios (artigo 121) que teriam sido cometidos na cidade vizinha de Itapira, além de porte ilegal de arma.
Baseado nas investigações, as quais apontam como motivação dívida de drogas, os policiais fizeram um relatório que resultou em um mandado de prisão, que foi acatado pela Justiça. O juiz Fabio Rodrigues Fazuoli decretou a prisão temporária nesta quarta-feira, 17.
De forma estratégica, para evitar a fuga, os policiais prepararam a operação e desencadearam a mesma por volta das 6h30, surpreendendo o alvo enquanto dormia, em sua casa, à Rua Benedito Alvarenga, no bairro Maria Beatriz. Além dele, outras três pessoas foram levadas à Delegacia de Polícia e liberadas após esclarecimentos.
Um veículo Ford Fiesta, possivelmente utilizado para a prática do crime foi apreendido, assim como um aparelho celular e um porrete de madeira, o qual os policiais desconfiam que possa ter sido utilizado para atingir a cabeça de Luciana, antes de ser ateado o fogo.
O caso segue em andamento. Juliano deverá permanecer preso pelo menos pelos próximos 30 dias, mas a participação de outros elementos não está descartada pela Polícia Civil.