A Polícia Civil de Mogi Mirim recebeu quatro novos investigadores, dois para reposição de profissionais em virtudes de falecimentos e outros referentes a substituições a policiais transferidos para outras cidades.
Uma das reposições atende à carência aberta com a morte do investigador Emerson Meschiari, vítima de um latrocínio na tarde do dia 7 de agosto do ano passado, na entrada da agência bancária do Bradesco, localizada à Rua Padre Roque. Outra reposição é relacionada à morte de outro investigador da Polícia Civil de Mogi Mirim, por problemas de saúde.
Com as substituições e reposições realizadas, o delegado titular da Polícia Civil de Mogi Mirim, Paulo Roberto Agostinete, entende que o número de investigadores disponíveis na cidade volta a ser satisfatório. “Hoje o montante está sendo razoável, está com um pouco mais de folga, já foi muito pior”, comentou, lembrando, porém, que logo será necessária a vinda de mais investigadores. “É necessário entender que tem muitos que estão em processo de aposentadoria”, afirmou.
Há a possibilidade das aposentadorias serem concretizadas ainda em 2018, o que voltaria a deixar Mogi Mirim em defasagem na investigação. Alguns dos investigadores seguem trabalhando enquanto não conseguem uma decisão judicial para concretizarem a aposentadoria e deixarem o trabalho na Civil.
Já há um trabalho na área administrativa com a realização de concursos públicos visando repor as futuras perdas. Na estimativa de Agostinete, com as aposentadorias, futuramente serão necessários mais dois investigadores.
Os quatro novos policiais vieram da Academia de Polícia Civil e irão inicialmente acompanhar os demais investigadores para aprenderem o dia a dia da profissão.
Escrivães
Agostinete observa ainda que agora é aguardada a chegada de pelo menos três escrivães. A necessidade existe em função de três escrivães terem se aposentado e uma escrivã ter deixado o trabalho na Polícia Civil de Mogi Mirim, o que gerou uma defasagem.
