Quem passou na manhã de quarta-feira pelo campo gramado que fica em frente ao Tiro de Guerra de Mogi Guaçu, no Jardim Nossa Senhora das Graças, levou um susto. Carros batidos, viaturas de polícia, ambulâncias e caminhões e até um helicóptero compunham um cenário trágico, mas que não passava de encenação. A situação era um treinamento que durou duas horas, unindo Polícia Militar, Científica, Guarda Municipal, agentes de trânsito, rapazes do Tiro de Guerra, Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), equipe de resgate da Renovias e do Hospital Municipal Doutor Tabajara Ramos.
Artistas de grupos de teatro da cidade atuaram como vítimas, seguindo um roteiro que incluiu até um resgate feito pelo helicóptero Águia, da polícia de Campinas.
A simulação teve como objetivo aprimorar as técnicas de salvamento das equipes e principalmente a atuação conjunta de vários órgãos para ocasiões de grandes acidentes que tenham múltiplas vítimas.
O capitão Leomar Lopes Wanderley e o tenente Vinícius Zampolo, comandantes do Corpo de Bombeiros de Mogi-Guaçu, coordenaram socorro às vítimas e as ações de controle e segurança, enquanto a secretária de Segurança, Judite de Oliveira, participou dos preparativos e comandou a ação da GCM.