quarta-feira, setembro 18, 2024
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Polícia investiga possíveis ações de quadrilha campineira

Após a prisão de quatro homens na madrugada de segunda-feira, três campineiros e um mogimiriano, integrantes de uma quadrilha, a Polícia Civil deve iniciar uma investigação para checar se o bando já havia cometido algum crime na cidade. Na ocasião da prisão, que foi adiantada na edição de O POPULAR de quarta-feira, eles foram detidos antes de agirem de forma criminosa em Mogi Mirim.

De acordo com o delegado titular Paulo Roberto Agostinete, dentro de 10 a 15 dias, a equipe de investigações dará início a um levantamento de crimes contra o patrimônio para que sejam confrontadas as características dos criminosos citadas por testemunhas e vítimas. Além disso, se houver imagens capturadas por câmeras de segurança nos locais de crimes, os dados serão conferidos para checar se há relação do crime com a quadrilha.

Segundo o delegado, já existem alguns casos recordados pela equipe de investigação que notou semelhança no número de criminosos na ocorrência, neste caso, quatro. “Acredito que sejam ladrões de residências, comércios ou até de transeuntes, devido ao tipo de armamento que eles portavam na ocasião da prisão”, diz Agostinete, se referindo aos quatro revólveres calibre 38 e os dois pés de cabra.

Se for comprovada a participação desses bandidos em outros crimes, isso será acrescentado ao delito de formação de quadrilha, pelo qual foram presos nesta semana.

ARMAS E MUNIÇÕES (1) - Cópia
Objetos que foram apreendidos com a quadrilha no início da semana

Relembre o caso

Willian Ícaro Oliveira da Costa, de 20 anos, Cristiano de Souza Pereira, de 33 anos, Jefferson Ferreira dos Santos, de 28 anos, campineiros, e Hugo Leandro Pereira, de 29 anos, de Mogi Mirim, foram presos por formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo na madrugada de segunda-feira, após serem perseguidos pela Polícia Militar e capotarem o veículo em que estavam.

A PM desconfiou do veículo que os bandidos dirigiam pela Avenida Pedro Botesi porque se tratava de um Chevrolet/Corsa preto com placas ECO-8481 de Campinas, e em consulta aos dados, o sistema apontou que o emplacamento pertencia a um Chevrolet/Astra da cidade de Cerquilho.

Foi dada ordem de parada aos criminosos que fugiram em direção às Chácaras São Marcelo, sendo que na estrada Cloroetil, o veículo capotou. Neste momento, Hugo conseguiu se esconder da Polícia Militar, enquanto os três comparsas foram presos com um revólver calibre 38 cada um e mais dois pés de cabra.

Entretanto, pela manhã, a Guarda Civil Municipal conseguiu encontrá-lo nas imediações de onde havia ocorrido o acidente, e cães farejadores acharam ainda outro revólver, além de uma touca e um par de luvas.

Todos foram presos em flagrante por formação de quadrilha e porte ilegal de arma, sendo levados para a Cadeia de Itapira.

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