Em apenas três meses, alvo duas vezes de assaltantes de banco, Mogi Mirim sediou na noite de quinta-feira um treinamento do 26° Batalhão de Polícia Militar do Interior, em plena Praça Rui Barbosa, no Centro, local dos dois últimos ataques criminosos na cidade. A simulação, com armamento pesado e utilização de bombas, serviu como modelo para que os comandantes da Polícia Militar de cada cidade saibam como agir em casos como este.
Marcado para começar por volta das 21h30, a ação começou pouco depois das 22h. Antes disso, viaturas e motos da Ronda Ostensiva com o Apoio de Motocicletas (Rocam) estacionaram em frente à Igreja Matriz de São José para acertar os detalhes da operação.
A simulação aconteceu justamente em frente ao Banco Mercantil do Brasil, alvo dos criminosos por duas oportunidades nos últimos meses. Populares puderam acompanhar de perto os trabalhos e ruas foram fechadas.
Dois carros, simulando os veículos dos criminosos, partiram em alta velocidade parando em frente a agência. Dublês, com armamento pesado, desceram do carro e jogaram bombas, como ocorre em casos como este. Após isso, os policiais militares chegaram ao local, simularam uma troca de tiros com os criminosos e alguns deles fugiram, mas foram recapturados dentro da ação de treinamento.
A simulação durou por volta de 30 minutos e contou com a participação do helicóptero Águia, da Polícia Militar, e dos Bombeiros de Mogi Mirim.
“Estamos preparados para ocorrências como essas e esse treinamento serve para que, se alguém tiver que sair perdendo, que não sejam as forças policiais e sim os criminosos. No entanto, vamos sempre agir para preservar as vidas, tanto a dos policiais, quanto a dos criminosos”, considerou o comandante do batalhão, major Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo. Ele disse ainda que, além de possuir armas pesadas, como fuzis e metralhadoras, os policiais são muito bem treinados.