A Polícia Civil de Mogi Mirim registrou outro possível caso de estupro, contra uma adolescente de 14 anos, que teria ocorrido na manhã de sábado, na região do Jardim Guaçu-Mirim. Só neste mês, essa é a segunda denúncia de abuso sexual que chega à delegacia.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar (PM) foi acionada até uma residência onde conversou com uma mulher de 31 anos, proprietária do imóvel. Ela informou aos policiais que, no dia anterior ao fato, tarde da última sexta-feira, houve uma reunião entre amigos e conhecidos no local.
Segundo a mulher, após o término do evento, às 21h, ela resolveu deitar-se com a menor, já que a mãe da adolescente estava trabalhando em Campinas. Mas, quando acordou, por volta das 6h, ficou desesperada ao perceber que a menina não estava na casa e saiu para procurá-la pelo bairro.
A adolescente, logo encontrada nas proximidades, contou à mulher que acordou, sem roupa, dentro do carro de um homem, que lhe beijava. A vítima ainda disse que estava com fortes dores na região vaginal e revelou nunca ter tido relações sexuais. A menor também afirmou não se recordar do ato e que o homem pediu para que ela não contasse nada a ninguém.
Em seguida, depois de se vestir, a adolescente teria sido deixada na rua pelo suspeito. Na delegacia, conforme registro da polícia, tanto a menor quanto a mulher exalavam forte odor etílico. Questionada, a vítima alegou que foi ao bar comprar pinga para a mulher e resolveu beber um gole.
O homem acusado, que seria da cidade de Mogi Guaçu, foi indiciado pelo crime de estupro. A polícia deve solicitar a realização do exame de corpo de delito junto ao Instituto Médico Legal (IML).
Relembre
No dia 26 de abril, um homem de 41 anos foi apontado como suspeito de estuprar uma adolescente de 17 anos como forma de pagamento de uma dívida. O acusado era um conhecido da família da menor. Recentemente, uma jovem de 26 anos registrou um boletim de ocorrência denunciando o sogro, um aposentado de 78 anos, pelos crimes de estupro e ameaça.
Segundo registro da Polícia Civil, o idoso obrigava a nora a manter relações sexuais mediante uso de força física e ameaça. Todos os casos foram encaminhados à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para investigação.