As reclamações são constantes, a situação é nítida, mas a realidade não muda. Taxistas de Mogi Mirim sofrem com problemas de infraestrutura em pontos chaves na cidade, localizados na região central. Nesta semana, o ponto situado à Rua Ulhôa Cintra, novamente se tornou alvo de queixas. Agora, a reclamação é de que uma das telhas do ponto foi danificada e a solução foi improvisar a fim de oferecer condições para atender os passageiros.
Segundo taxistas ouvidos pela reportagem, um ônibus da Santa Cruz Transportes teria colidido contra um ponto há pouco mais de uma semana, inclusive, com um dos vidros do veículo ficado destruído. Os motoristas reclamam também que o motorista não prestou auxílio e afirmam que por sorte ninguém se feriu. O dano a uma das telhas deixou a estrutura do ponto ainda mais precária. Hoje, a base do ponto está torta e o ferro enferrujado, além de as telhas serem amarradas de forma provisória. Procurada pela reportagem, a Santa Cruz informou não ter ciência do caso e que não foi registrado dano em nenhum veículo da frota da empresa.
Inúmeros requerimentos e pedidos por melhorias foram feitos à Prefeitura, segundo eles, mas até agora nenhuma promessa foi cumprida. “Já amarramos a telha com arames várias vezes. Eu fico com vergonha pela situação deste ponto, está muito feio”, desabafou Thiago Romão Manera, coordenador do ponto de táxi da Rua Ulhôa Cintra.
Até a cabine onde está instalado o telefone apresenta condições ruins, velhas e ultrapassadas. A proximidade do local onde os veículos ficam estacionados, com a rua, onde inúmeros veículos transitam diariamente também é considerado perigoso e de risco para os motoristas e passageiros.
O descaso da Prefeitura em relação ao tema é tanto que faixas indicando o ponto de táxi estão pintadas do outro lado da rua, local usados pelos taxistas antes da mudança para o atual ponto. Até hoje elas não foram apagadas no asfalto.
Até o momento, o Executivo não informou sobre possíveis reformas e melhorias nos pontos.
