A Piscina Pública Municipal Paulo Borges Monteiro, o Paulo Bolinha, localizada ao lado do Estádio Distrital Ângelo Róttoli, o Tucurão, está fechada ao público. Parte do muro que separa a estrutura do complexo, formado por duas piscinas, foi derrubado, de acordo com a Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel) por motivos de vandalismo. Agora, a pasta municipal trabalha contra o tempo para reformar a área e tentar viabilizar a reabertura do complexo, que vinha recebendo aulas de natação e hidroginástica para alunos da Melhor Idade até o mês de abril.
Marcos Antônio Dias dos Santos, o Marquinhos, secretário de Esportes, afirmou que através do Fundo Municipal de Esporte, uma quantia financeira será liberada para a obra, que terá todo o material viabilizado por meio de uma licitação sob responsabilidade da Prefeitura.
“Esse problema, inclusive, foi ocasionado por vandalismo. Existem boletins de ocorrência de vandalismo e furto na área da piscina do Tucurão. O Conselho Municipal de Esporte vai ajudar, através do fundo do Esporte, de onde será liberado o dinheiro para fazer essa reforma. Esperamos solucionar esse problema o mais rápido possível”, frisou Marquinhos.
Com a estrutura comprometida, as aulas de natação e hidroginástica, que foram realizadas até abril, estão suspensas e sem previsão para retorno. Parte dos alunos da Melhor Idade foram redirecionados para o Pró-Idoso, enquanto outros, de iniciação, para o Clube Mogiano. O plano da secretaria é retomar as atividades assim que o muro estiver concluído. Por outro lado, nenhum prazo foi repassado por parte do Poder Público.
Segurança
Outro empecilho para o não funcionamento das duas piscinas está relacionado à falta de segurança, o que eleva a preocupação do secretário. “Hoje, a Prefeitura não tem vigias suficientes para estar em todas as áreas, então principalmente, no período noturno, e final de semana, fica complicado porque não fica ninguém e a população acaba invadindo”, disse Marquinhos.
Já foi solicitado o aumento na vigia do espaço público por parte da Guarda Civil Municipal (GCM), que costumeiramente passa pela área, principalmente aos finais de semana, quando é registrado o maior índice de invasão.
A ideia do secretário é, após a conclusão do muro, oferecer não apenas aulas de natação e hidroginástica, mas também abrir as piscinas para o lazer da população, ao menos, uma vez na semana.
“O certo seria alguém ficar na vigia, durante o período noturno, para evitar isso. Com mais funcionários, a gente pretende abrir para lazer aos finais de semana. A população, usando mais, ajuda a evitar as invasões, mas tudo depende de mais funcionários”, reforçou Marquinhos.
