E nos aproximamos do final de mais um ciclo. Estamos prestes a nos despedir de um 2022 marcado por dois eventos tradicionais e quadrienais. E que, pela primeira vez, ocorreram quase que simultaneamente: a eleição presidencial e a Copa do Mundo. Com a escolha do novo chefe de Estado brasileiro concluída em 30 de outubro e o Mundial de Futebol Masculino iniciando em 20 de novembro, o final de ano passou ainda mais rápido que o habitual.
E a vida de quase todos parece cada vez mais acelerada. Concluintes de mais um ano, como estamos com as nossas rotinas? Como estamos nos cuidando? O quanto estamos preocupados com o próximo? Não é uma tarefa simples ser um ser social em meio a um período tão individual quanto o nosso. É comum demais ouvirmos que “os dias passam voando” ou que “como o ano passou rápido”.
São tantas as obrigações para sobreviver (na selva atual, isso significa pagar boleto), que estamos sempre com pressa. E essa pressa, essa pressão para cumprir prazos, para atingir metas de semanas que chegavam em um tempo e hoje nos alcançam em uma sensação de maior velocidade, essa pressa não nos faz bem. Não tem como nos fazer bem.
Não é uma tarefa simples, mas por mais que tenhamos inúmeros desejos a compartilhar, o maior deles talvez seja o de que cada um de nossos leitores, colaboradores, parceiros e as pessoas em geral possam ter mais tempo para si, para quem ama, para o que ama e para com o próximo, mesmo os desconhecidos.
Como conseguir isso? Não, não temos a resposta. Porém, quem sabe com a desacelerada ofertada a muitos neste fim de ano, consigamos refletir sobre isso e criar planos para que um maior cuidado individual ocasione em uma melhora coletiva. A saúde mental de todos agradeceria. E muito!
Enquanto isso, celebremos o que de bom já passou. De alguma maneira, vencemos a pandemia de covid-19. A vacinação em massa veio mesmo com obstáculos. A doença segue em nossa rotina, mas não mais em uma proporção que nos fizesse abdicar novamente dos velhos hábitos. Esta, sem dúvida, é a maior vitória de 2022. A quem passou com o menor número de danos por 2020 e 2021, um brinde. Aos que ainda vivem com sequelas deste período tão triste, muita força.
No mais, esperamos que o país viva um ciclo de prosperidade e que ela não seja só para alguns. Que os que passam fome, tenham o que comer. E em abundância. Que os que dormem nas ruas encontrem um lar. Cama. Cobertor. Conforto. É o mínimo. Que haja emprego aos que precisam cuidar de suas famílias e que haja condições justas aos que empreendem e empregam.
À família de O POPULAR, a todos que, de alguma forma, nos prestigiam com algum vínculo, um Natal de muito amor, com o nascimento de Jesus Cristo representando uma vida nova, recheada pelos preceitos que ele trouxe ao mundo, sobretudo, o de amor e respeito ao próximo. E um Ano Novo não só feliz, mas de muitas realizações. Que as boas novas ditem as pautas das semanas deste novo ciclo e que possamos contar com vocês, edição por edição, postagem por postagem, nesta temporada que está por vir. Feliz Natal. Feliz 2023!
