quinta-feira, setembro 19, 2024
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Pracinhas Mogimirianos na 2ª Guerra, por Nelson Patelli Filho

A Segunda Guerra Mundial teve início em 1° de setembro de 1939, com a invasão da Polônia pelas tropas alemãs e somente terminando em 8 de maio de 1945.
Foi a guerra que mais matou em todos os tempos, sendo 17 milhões de soldados e 34 milhões de civis, totalizando 51 milhões de vítimas fatais.
Essa guerra teve a participação de diversos mogimirianos, que lutaram contra os alemães invasores na Itália, principalmente na região da Toscana. O Brasil resolveu entrar nessa guerra depois de ver afundados, pelos submarinos alemães, 36 navios, entre 1941 e 1942. No dia 31 de agosto de 1942, o governo brasileiro resolveu declarar guerra aos países do chamado Eixo.

Os combatentes brasileiros
Entre julho de 1944 e fevereiro de 1945, o Brasil enviou cinco contingentes armados para a Europa, totalizando mais de 26 mil homens, todos destinados aos combates no território italiano.

Os mortos brasileiros e as vitórias
Em 11 meses de luta na Itália, morreram 465 brasileiros, foram feridos 7.517 mil e 658 acidentados. A Força Expedicionária Brasileira (FEB) capturou mais de 20 mil alemães, cerca de 80 canhões, centenas de metralhadoras e mais de 1,5 mil viaturas e tanques.

O retorno dos soldados
No dia 18 de julho de 1945, retornaram ao Brasil, depois do fim da guerra, os primeiros 5 mil pracinhas, que desembarcaram no Rio de Janeiro, sendo recebidos com grandes festas pelo povo. Por todo o país, o fim da guerra foi comemorado e as pessoas recebiam, repletas de emoções, seus entes queridos. O mesmo aconteceu em Mogi Mirim, quando chegaram os onze integrantes das forças expedicionárias que representaram nossa cidade na guerra.

Os 11 Soldados Mogimirianos
Tenente: Antônio Domingos Brait
Sargento: Jorge Passarelli
Cabo: Higino Correia
Soldados: Clemente Manuel, José Queiróz Telles, Lázaro Damião, Luiz Luciano da Fonseca, Luiz Valeriano, Mauro da Cunha Canto, Quirino Furquim de Campos e Sebastião Solidário.
Mais uma vez, Mogi Mirim demonstrava seu patriotismo em defesa da Pátria, fato que foi realçado através de um monumento erguido ao lado da Matriz de São José, homenageando os pracinhas mogimiranos.

Legenda da Foto:

Foto de 1942, com vista parcial da então Praça Dr. Ademar Pereira de Barros e, atualmente, Praça Rui Barbosa. À esquerda, início da Rua Coronel Guedes; na esquina, o antigo solar do Barão de Pirapitingui e, à direita, a sorveteria São José, do pai do Genário Botelho, e a Matriz de São José.
O casarão do Barão de Pirapitingui foi palco de grandes acontecimentos no século XIX: por 3 vezes, hospedou D. Pedro II, a Imperatriz Tereza Cristina, a Princeza Izabel e seu marido, o Conde d’Eu, além de altas personalidades da Corte Imperial; em 1872, ali realizou-se a primeira Assembleia de acionistas fundadores da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a maioria de Mogi Mirim. Ali, nasceu a Cia. Mogiana que hoje não mais existe.

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