O prazo estabelecido pelo presidente Rivaldo Vitor Borba Ferreira para ficar ou deixar a agremiação se encerra neste sábado. No dia 11, Rivaldo informou que se não encontrasse um parceiro para investir no clube até o final de maio deixaria o Mogi Mirim.
Rivaldo negociava com parceiros para se manter e um sinal de sua permanência pode ser a definição do empréstimo do zagueiro Maurício junto ao Cianorte-PR até novembro. O zagueiro já vinha treinando no Mogi há algumas semanas, mas o acerto final ocorreu na quarta-feira. Segundo o dirigente do Cianorte, Adir Kirts, restava a definição do tempo de contrato, pois os valores já estavam acertados.
Caso Rivaldo, sua diretoria e membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo, figuras ligadas ao presidente, deixem o clube, a expectativa é que o Mogi possa continuar existindo enquanto associação devido à manutenção de associados que não deixaram o clube quando a família Barros saiu. Na ocasião, Rivaldo exigiu que as pessoas ligadas a Barros saíssem. Porém, o ex-presidente e o ex-vice-presidente do Conselheiro Deliberativo, Hélcio Luiz Adorno, o Luizinho, e o vice-presidente João Queiroz, continuaram por mais um período para colaborar e acabaram não pedindo desligamento. Outros nomes também teriam permanecido como sócios, desfazendo a informação anterior de que os associados do Mogi eram todos ligados a Rivaldo. Assim, os associados restantes poderiam abrir o quadro associativo para novas pessoas e montar uma diretoria para manter o Mogi em atividade. A permanência na Série C e a disputa do Paulistão, porém, dependeria da obtenção de investimentos.
Caso Rivaldo decida permanecer no clube, Luizinho estuda entrar com uma ação na Justiça em busca da devolução dos CTs ao Mogi Mirim.
Antes, admite a possibilidade de conversa para que o próprio Rivaldo aceite a devolução. Se Rivaldo sair, Luizinho deve priorizar a manutenção da associação em atividade para em seguida buscar recuperar os CTs.