Depois de quase seis anos de portas fechadas, o serviço de atendimento a pessoas em situação de rua foi inaugurado nesta terça-feira (13), em Mogi Mirim. Por meio da Secretaria de Assistência Social, o novo serviço foi viabilizado pela atual administração, a fim de dar um suporte completo às pessoas que mais precisam.
A Associação “SOS Cristão” será a responsável pelo acolhimento da população vulnerável.
O serviço – que vai funcionar nas dependências do antigo albergue Juca de Andrade, no bairro do Mirante – conta com quartos para pernoite, casa de apoio para aqueles que desejam sair da situação de rua, alimentação, banho, assistência à saúde e assistência jurídica.
Além disso, a “SOS Cristão” também trabalhará com a abordagem social nas ruas de Mogi Mirim, o acompanhamento caso a caso, o auxílio para a procura de familiares das pessoas em situação de rua, a inclusão social e a busca por uma vaga no mercado de trabalho.
“Hoje é um dia de festa para nós, que trabalhamos na Assistência Social. As pessoas em situação de rua precisam ser respeitadas. Essa população precisa ser atendida com dignidade e, hoje, nós alcançamos nosso objetivo de ampliar a capacidade de atendimento e de abordagens no Município”, comemorou a secretária de Assistência Social, Cristina Puls.
“Aqui não é apenas um albergue. Nós trabalhamos na totalidade com as pessoas em situação de rua. Temos uma experiência de 10 anos com essa população e acreditamos que é possível viabilizar o retorno dessas pessoas ao convívio social, com dignidade”, ressaltou a gestora de treinamento da “SOS Cristão”, Tailane Souza.
No evento de inauguração do espaço estiveram presentes secretários municipais, vereadores, equipe da Assistência Social – que nos últimos cinco anos supriu a falta de um atendimento completo com o Espaço Esperança – representantes dos conselhos municipais de Saúde e Assistência Social e a imprensa.
O prefeito Paulo de Oliveira e Silva (PDT) agradeceu o empenho de todos na viabilização deste novo serviço no município de Mogi Mirim.
“É um orgulho, com 6 meses e 13 dias de governo, poder reabrir um serviço como este, tão essencial, e que estava fechado há seis anos. Não podemos esconder os problemas sociais, e sim aflorá-los para que as minorias sejam respeitadas e os problemas enfrentados com políticas públicas”, comentou. (Da Redação)