Acompanhado da secretária de Saúde, Clara Carvalho, e da gerente da pasta, Patrícia Santon, o prefeito Paulo de Oliveira e Silva (PDT) anunciou que a Prefeitura de Mogi Mirim vai aumentar o número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Adulto da Santa Casa. A decisão foi tomada após a Secretaria de Saúde observar um aumento inusitado de casos de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e de IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) nos últimos 30 dias.
De acordo com o prefeito, as ondas atípicas de frio, que estão ocorrendo neste período de primavera, são uma hipótese apontada como responsável pelos casos. “As pessoas também podem estar sendo acometidas por síndromes e complicações do pós-covid”, completou Paulo Silva.
Já a secretária de Saúde, Clara Carvalho, ressaltou que o aumento de casos de AVC e de infarto não é uma exclusividade de Mogi Mirim. “Em contato com outras cidades, a gente soube que esta também é uma realidade delas, sendo que nós, desde que detectamos esse aumento, já começamos a estudar com o financeiro e com o jurídico quais medidas poderíamos tomar”, frisou.
Atualmente, a Santa Casa dispõe de uma UTI Adulto que conta com 10 leitos, sendo que todos eles estão ocupados. Já nos próximos dias, a entidade passará a contar com duas UTI’s com oito leitos cada, somando 16 leitos.
Para executar a ampliação, de forma emergencial, a Administração Municipal fez um remanejamento de recursos, sendo que os leitos de UTI custarão R$ 300 mil por mês, somando R$ 3,6 milhões por ano ao município.
De acordo com a gerente em Saúde, Patrícia Santon, uma nova equipe médica com enfermagem, fisioterapeutas, administrativo e limpeza será contratada para colocar a nova UTI em funcionamento, sendo que currículos já estão sendo selecionados e entrevistas realizadas.
Importante ressaltar que o Ministério da Saúde indica um leito de UTI para cada 10.000 habitantes. Mogi Mirim estará com 60% a mais de leitos do que indica o MS. “É importante cuidar da saúde de forma preventiva, indo ao médico e buscando o controle de doenças como pressão alta e diabetes com alimentação saudável, exercícios físicos e sem fumar”, finalizou Paulo Silva.