quinta-feira, setembro 19, 2024
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Prefeitura abre espaço para deficientes à Rua XV de Novembro

A Prefeitura, por intermédio da Gerência de Deficiência e Mobilidade, promoveu ontem, à Rua XV de Novembro, o projeto “Vivência Inclusiva”, uma ação de conscientização quanto à necessidade de adaptações para que os deficientes possam se locomover com maior facilidade. O projeto chega em um momento onde o possível fechamento da Rua XV é discutido pela Prefeitura. A rua é uma das mais movimentadas do Centro, mas é formada por calçadas estreitas e sem estrutura adequada.

A ação consistiu no fechamento de quatro vagas de estacionamento para carros e a colocação de cadeiras de rodas e rampas. O objetivo era mostrar na prática a rotina das pessoas com deficiência, que encontram dificuldades para locomoção em diversas ruas da cidade, e alertar a população para que evite estacionar em vagas exclusivas deste público.

“Estamos promovendo palestras, ações que mostrem que existe o deficiente, que muitas vezes não tem acesso, a rua não tem trajeto para se movimentar”, explicou a gerente da Gerência de Deficiência e Mobilidade, Daiane Pulcinelli.

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Para transitar pela XV de Novembro é uma dificuldade; calçadas estreitas e sem estrutura. (Foto: Fernando Surur)

Funcionárias da gerência distribuíam panfletos com dicas de relacionamento não só das pessoas com deficiência física, mas também visual, auditiva e intelectual.

A ideia é expandir o projeto para outras ruas de Mogi e pontos que recebem grande fluxos de pessoas, como a Praça Rui Barbosa e a Praça Floriano Peixoto, no Centro. No dia 15, ele estará no Agita Zerão, no Complexo do Lavapés.

Prefeitura

Conforme O POPULAR publicou na quarta-feira, o prefeito Luis Gustavo Stupp (PDT) afirmou que sua intenção é fechar a Rua XV de Novembro e transformá-la em calçadão. Mas em conversa com os comerciantes, propôs um meio termo, liberando o tráfego de veículos sem o estacionamento.

A Prefeitura aposta na conclusão do projeto de revitalização do Centro, que virá por meio de um concurso realizado pela Associação Comercial e Industrial, anunciado no meio do ano, mas que até o momento não saiu do papel para transformar a rua em calçadão.

População aprova ação

A ação promovida ontem agradou quem passava pela Rua XV. Mãe de uma menina de 2 anos, Denise de Morais Bernardini conduzia o carrinho do bebê, mas foi obrigada a contornar um poste bem ao centro da calçada pela rua. “Aqui é horrível, em várias partes a calçada é inclinada, tem buracos. Tinha que aumentar e proibir estacionamento”, disse, aprovando ainda a ideia de transformar a via em calçadão.

Maria Stela Beira de Carvalho relata que a filha adotiva encontra dificuldades para se locomover na via. “Além de estreita, tem poste no meio. A calçada é terrível, como vai andar?”, indagou.

“Com certeza ficaria muito bom se fosse só calçada, ficaria melhor para todo mundo. Essa rua é a pior, quando passa gente e carro ao mesmo tempo não há como andar”, afirmou a cuidadora de crianças Maria Elisabeth Meireles.

Gerente da Japonesa Baby Kids, loja em frente à ação, Edson Nakamura concordou com a atividade. “Eu aprovo, está difícil andar porque é muito estreito”, disse.

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