Desde o início do ano a Viação Santa Cruz, que opera o transporte público na cidade, aguarda decisão sobre o aumento na tarifa do ônibus, pedido protocolado em fevereiro na Prefeitura.
A solicitação era que o custo da passagem passasse de R$ 2,90, praticado atualmente, para 3,32. Segundo a secretária de Mobilidade Urbana, Beatriz Gardinali, o aumento não foi concedido por falta de justificativas matemáticas. Ela explica que desde que a solicitação foi feita pela empresa, a Viação Santa Cruz deveria ter entregado à Administração uma planilha baseada nos cálculos do Governo Federal, estipulando aumentos de gastos com pneus, mão de obra, entre outros fatores. Entretanto, de acordo com ela, esses documentos demoraram a chegar à Secretaria, e por isso, houve a lentidão na resposta ao pedido.
Ainda sobre a planilha, Beatriz afirma que, após analisada, a Secretaria chegou à conclusão que o aumento pedido pela Santa Cruz não era condizente com o resultado dos cálculos dos documentos. “O pedido de reajuste é previsto em contrato, mas o prefeito (Gustavo Stupp) pediu para segurar o aumento após checarmos as planilhas”, relatou.
Questionada sobre um possível abalo na relação entre a Prefeitura e a empresa, a secretária afirma que, apesar de a Viação Santa Cruz não ter ficado satisfeita com a negativa, as tratativas entre as partes continuam normalmente. “Aguardamos outro pedido de reajuste, já que foi concedido aos funcionários da empresa um dissídio de 9%, e segundo a Viação, não é possível arcar com esse custo com o atual valor da tarifa”, explica Beatriz.
Até que outra proposta seja feita pela Santa Cruz e aprovada pela Prefeitura, permanece o preço e R$ 2,90 por passagem do transporte urbano.