A Secretaria de Saúde divulgou, na última quarta-feira, o resultado de dois exames referentes a óbitos ocorridos em Mogi Mirim entre os dias 9 e 13 de julho. Em um deles foi constatado que a morte foi causada pelo contágio com o vírus H1N1. A mulher tinha 39 anos, residia no bairro Jardim Primavera II, na zona Norte, e não havia sido vacinada. No outro caso também suspeito, o resultado foi negativo para a gripe, em uma mulher de 74 anos, que vivia no Jardim Áurea, na região central.
Entre os meses de maio e junho, dois homens, de 70 e 54 anos, residentes nos bairros Maria Beatriz e Parque Real, foram contaminados com o vírus H3N2, sendo que o munícipe mais idoso possuía doença crônica, enquanto uma mulher de 59 anos, do Jardim Aurora, foi diagnosticada com H1N1. Ela chegou a ser imunizada, mas os sintomas surgiram antes que a vacina fizesse o efeito esperado, o que ocorre apenas depois de 30 dias da aplicação.

A quarta ocorrência é referente a uma menina de 6 anos, moradora da Vila Oceania, contaminada com o Influenza B. Segundo o Executivo, todos os pacientes passam bem. No total, Mogi Mirim já notificou 33 casos, em 2018, dos quais 27 foram considerados negativos. Os dados constam no relatório divulgado pela Vigilância em Saúde (VS).
De acordo com a Secretaria de Saúde, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) vêm aplicando a vacinação contra a gripe, voltado aos grupos prioritários, seguindo determinação do Ministério da Saúde.
Transmissão
Como qualquer tipo de gripe, a transmissão ocorre, normalmente, por meio de gotículas de saliva contaminadas que ficam em suspensão no ar. Essas gotículas podem entrar em contato com outra pessoa, causando sua contaminação, ou ainda cair em superfícies que podem contaminar outros indivíduos. Diante das formas de contaminação, fica claro que a prevenção está diretamente ligada à higiene.