sábado, novembro 23, 2024
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Empresa investigada pelo MP é contratada por R$ 7 milhões pela Prefeitura

Executivo locou máquinas em outubro de 2013; contrato foi de R$ 11,3 milhões (Foto: Arquivo)
Executivo locou máquinas em outubro de 2013; contrato foi de R$ 11,3 milhões (Foto: Arquivo)

A Prefeitura contratou, pela segunda vez, a Pluri Rental Comercial Locações Eireli – PP, da cidade de Ribeirão Pires (SP), empresa que está sob investigação do Ministério Público (MP) desde agosto deste ano. Agora, o contrato para locação de caminhões e máquinas pesadas foi fechado por R$ 7 milhões pelo prazo de 12 meses.

Em outubro de 2013, o Executivo já havia contratado a empresa por um valor de R$ 11,3 milhões, o que motivou a Promotoria de Justiça a instaurar, a partir de uma denúncia anônima, um inquérito civil a fim de investigar uma suposta prática de superfaturamento.

No inquérito, o promotor Rogério Filócomo argumenta que o Poder Público já possui tais veículos, tanto que a Prefeitura chegou a contratar a E.D. Baron Pneus, mais conhecida como Gallo Pneus, para os serviços de conserto e manutenção desses caminhões e máquinas.

Nesse caso, a Gallo também acabou no alvo do MP, uma vez que, mesmo contratada pela Administração, repassava o serviço para uma terceira empresa. Segundo Filócomo, a Pluri Rental estava executando serviços “em total desvio do objeto contratado” porque os equipamentos foram os divididos em duas frentes e utilizados para as atividades de terraplanagem e pavimentação.

Além da empresa, o inquérito também foi aberto em face do ex-secretário de Governo, Gabriel Mazon, o ex-secretário de Suprimentos e Qualidade, Antonio Carlos Camilotti Junior, e o atual secretário de Obras, Habitação e Serviços, Wilson Rogério da Silva.

O novo contrato com Pluri Rental foi assinado por Silva no dia 16 de outubro e prevê serviços de engenharia, corte, carga, transportes de materiais, conservação de logradouros públicos, reposição de pavimento e compactação.

A Prefeitura contesta a hipótese de superfaturamento e afirma que a denúncia confundiu conceitos porque as máquinas pesadas foram locadas de maneira que o Município pudesse utilizar os equipamentos para a execução das atividades de terraplanagem, pavimentação, entre outras. “A empresa locadora das máquinas não presta esses serviços, apenas locando os equipamentos. Assim, não existe qualquer desvio do objeto”, alega.

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