sábado, abril 19, 2025
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Prefeitura e comissão da Ordem dos Advogados se unem pelo Mogi Mirim

A Prefeitura, a comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que trata de assuntos relacionados ao Mogi Mirim e oposicionistas ao presidente Luiz Oliveira se alinharam em relação a temas polêmicos em tentativa de encontrar soluções para a crise vivida pelo clube. Uma reunião entre oposicionistas a Luiz, OAB e a administração municipal ocorreu na quarta-feira,  dia 14, na Secretaria de Negócios Jurídicos da Prefeitura.

Representantes da OAB, Ernani Gragnanello, Valdir Picheli e Alcides da Silva Júnior, e oposicionistas a Luiz, o ex-gerente Henrique Stort e o ex-presidente do Conselho Deliberativo, Hélcio Luiz Adorno, o Luizinho, deixaram a reunião satisfeitos ao verem a disposição da Prefeitura em agir em conjunto em prol do que consideram positivo ao Sapo. A postura da secretária de Negócios Jurídicos, Adriana Tavares, e do gerente da Secretaria de Governo, o advogado Carlos Marrichi, surpreendeu positivamente o grupo.

Representantes dos setores de fiscalização e Planejamento também participaram. Entre os pontos em que o grupo demonstrou maior satisfação foi o de ver o entendimento comum de que o Estádio Vail Chaves pertence ao clube e deve continuar com o Mogi. Marrichi contou ter dado um parecer com o entendimento de que o estádio só poderia deixar de ser do Mogi se houvesse descumprimento de encargos previstos na doação pela Fazenda do Estado de São Paulo. O advogado também considera não ser possível legalmente a venda, pois ela geraria o desvio de finalidade, fazendo o imóvel voltar ao Estado. Neste sentido, explicou que a Prefeitura só manifestou o interesse de receber a área como forma de evitar que o estádio ficasse na posse do Estado e depois fosse vendido. Ficando para o município, o estádio estaria no controle da Prefeitura, sem riscos, explicou Marrichi. O advogado observou que a possibilidade de o Estado retomar a área foi cogitada como ocorreu com outras áreas da cidade. Porém, garantiu que se não fosse este temor, a Prefeitura não teria interesse no Vail. Um projeto de lei do deputado estadual Barros Munhoz busca transferir o imóvel para a Prefeitura, com o entendimento de a área ser hoje da Fazenda do Estado. Ao O POPULAR, Munhoz explicou que a medida visa proteger o estádio de eventuais ações nocivas de Luiz, mas que o clube poderia seguir usando depois. Já um projeto do deputado Carlão Pignatari visa garantir a posse do imóvel ao Mogi Mirim. “É um retrato e um espelho ético da sociedade políticos quererem passar o estádio à Prefeitura”, alfinetou Stort.

Reunião na Secretaria de Negócios Jurídicos da Prefeitura reuniu OAB e opositores à gestão Luiz. (Foto: Diego Ortiz)

Ação

Na reunião, os representantes da Prefeitura, com a compreensão de haver interesse público no Mogi, ainda manifestaram a intenção de colaborar com a ideia de uma ação judicial com pedido de intervenção no clube. A participação do poder público na causa, pelo peso do aliado, animou integrantes da OAB e oposicionistas. Porém, Adriana e Marrichi deixaram claro estar descartada a Prefeitura ou os advogados da administração serem os interventores.

O objetivo é colaborar, buscando o sucesso da ação para que a intervenção reestruture o clube, com o acerto do quadro associativo, e ocorra em seguida uma nova eleição.

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