Prefeitura e Santa Casa de Misericórdia renovaram na manhã de ontem o novo compromisso para a continuidade dos serviços de saúde pública no município. São seis convênios que contemplam o repasse de verbas para a realização dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), como o Pronto Socorro e Pronto Atendimento, processos eletivos, suporte para plantões médicos, de custeio como aporte para serviços do SUS, dentre outros.
Esses convênios têm duração de no mínimo 12 meses, prorrogáveis por até 60 meses, com exceção do contrato para arcar com os atendimentos pelo SUS, cujo prazo mínimo é de 60 meses. A novidade fica por conta da possibilidade de contratar serviços para a realização de exames, de acordo com os valores permitidos pela Justiça.
Isso representa uma nova possibilidade à Prefeitura, já que, até então, poucos prestadores de serviço contratados junto ao Consórcio Intermunicipal Oito de Abril realizavam o serviço com base na tabela SUS. “Faremos uma economia e isso vai garantir uma otimização, pois poderemos utilizar, dentro das possibilidades, os aparelhos do hospital quando estiverem ociosos”, exaltou Gerson Rossi Junior, secretário de Saúde.
Segundo ele, o repasse aumentou aproximadamente R$ 45 mil/mês, considerando o último compromisso com a entidade. Com o aumento de serviços contratados, a Santa Casa deverá empregar mais profissionais médicos e de atendimento.
“Agora estou vendo que é possível a Prefeitura ser a grande parceira da Santa Casa”, disse o diretor do hospital, Josué Lolli, que agradeceu ainda a Secretaria de Captação de Recursos pelo empenho com relação às verbas.
Em seu discurso, o prefeito Gustavo Stupp (PDT) disse que a prioridade em seu governo sempre será a saúde. “Olhamos lá pra trás e vemos o quanto avançamos na área. Estamos dando um fôlego pra Santa Casa”, completou. “Discutimos diariamente como melhorar nossos serviços. Passamos muitas dificuldades e muita gente não sabe o tamanho do problema. Agora (com os convênios), vamos respirar e caminhar melhor”, disse Dílson Guarnieri, provedor da entidade.
O último convênio com o hospital havia sido assinado em 2011, ainda na gestão de Carlos Nelson Bueno. “Houve muitas falhas e eu acompanhei isso de perto. Havia muitas turbulências na época e por isso as prestações de contas sempre tinham problemas”, finalizou Gerson.