sábado, novembro 23, 2024
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Prefeitura quer assumir Rodovia Nagib Chaib

Pensando no quesito segurança, a Prefeitura quer assumir a responsabilidade pela Rodovia Nagib Chaib, uma das rotas que liga Mogi Mirim a Mogi Guaçu e de concessão do governo do Estado de São Paulo. Um ofício em nome do prefeito Luis Gustavo Stupp (PDT) já foi encaminhado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) solicitando a transferência da concessão para o Município. Atualmente a estrada interna é local de constantes acidentes e via marcada pelo excesso de velocidade dos condutores, motivação para o pedido. O Executivo aguarda um posicionamento do Estado nas próximas semanas.

No ofício enviado ao governo a Prefeitura justifica que caso consiga a concessão ‘haverá uma melhor e contínua manutenção’ na rodovia, pois desde 2012 foi solicitada junto ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) a melhoria na rotatória de junção do novo trecho, mas realizada somente em setembro do ano passado. A Prefeitura recorre a uma série de reclamações de alunos e de membros da diretoria da Escola Técnica Estadual Pedro Ferreira Alves (Etec), além de munícipes em geral, quanto ao desrespeito e excesso de velocidade na via, em especial, ao considerável número de acidentes na curva da Nagib Chaib.

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Via que liga a cidade de Mogi Mirim a Mogi Guaçu, Rodovia Nagib Chaib, é atualmente de responsabilidade do Estado. (Foto: Fernando Surur)

O Executivo alega que, devido à concessão ser do Estado, fica impossibilitado de realizar qualquer tipo de fiscalização ou interceder em benefício da população, por meio de controladores de velocidade ou redutores, visando à segurança dos usuários. Atualmente a Nagib Chaib possui espalhadas por sua extensão placas de limite de velocidade de 40 quilômetros por hora, desrespeitadas pela imensa maioria dos condutores.

Travessia
A Prefeitura relata que devido ao recapeamento feito na via, os redutores de velocidade ficaram fora de padrão e perderam utilidade. Outro ponto está relacionado aos moradores que utilizam as unidades educacionais situadas do lado contrário da via, que fazem o percurso a pé. Como a travessia é feita em uma rodovia, por força da lei, a Administração deveria oferecer transporte escolar para tal realização do percurso, o que técnica e logisticamente se tornaria inviável.

Antes de enviar o pedido do governo do Estado, o Executivo já havia feito a mesma solicitação ao Departamento de Estradas de Rodagens, que por outro lado afirmou que a transferência definitiva da área que pertence ao DER depende de análise e deliberação da Assembleia Legislativa e do governador do Estado.

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