Nas próximas semanas, os vereadores de Mogi Mirim terão como tarefa votar o projeto de lei n° 9 de 2015, que poderá autorizar o prefeito Gustavo Stupp (PDT) a contratar uma operação de crédito no valor de aproximadamente R$ 18 milhões junto ao Banco do Brasil.
O valor que pode ser emprestado junto à instituição financeira, caso o prefeito tenha o apoio do plenário, será utilizado para colocar em operação o Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT). O PMAT é um programa que integra o projeto Cidade Digital, elaborado há cerca de um ano pela Prefeitura.
O projeto Cidade Digital, uma das maiores bandeiras levantadas na campanha eleitoral de Gustavo Stupp, engloba duas vertentes, sendo que uma delas seria fornecer internet gratuita para a população mogimiriana e a outra com foco para a modernização dos serviços digitais realizados pela Prefeitura. O PMAT, portanto, faz parte do segundo foco, a modernização dos serviços municipais, mas que como consequência poderá oferecer internet gratuita para a população.
No final do ano passado, a secretária de Tecnologia da Prefeitura, Rubia Mara Rossi Pereira, explicou à imprensa como funcionaria a execução do projeto. Na época, Rubia disse que a Prefeitura realizaria uma integração com fibra ótica de 20 quilômetros de extenção e backbone de wireless para a união de todos os prédios públicos. Além disso, um data-center seria construído em uma ala do Centro de Especialidades (Cem) para suportar os equipamentos relacionados a suportar a rede de fibra ótica.
Os demais prédios públicos usariam, a priori, internet via rádio, mas com o tempo, o desejo era de que a rede de fibra ótica também fosse expandida para esses espaços.
Com a rede de vinte quilômetros em funcionamento é que a população poderia ser beneficiada com internet, pois seria o plus do serviço que seria disponibilizado para a população.
Antes da votação
O projeto de lei foi lido sessão de Câmara de Câmara do dia 9 e agora segue em posse da Comissão de Justiça e Redação. A Comissão de Finanças e Orçamento também avaliará o pedido e os pareceres posteriormente são encaminhados aos demais vereadores da casa, que até o dia três de março poderão votar o projeto.