O prefeito Paulo de Oliveira e Silva (PDT) anunciou na tarde desta quinta-feira, 18, um investimento de mais de R$ 7 milhões com o ‘Programa Mogi Mirim: Cidade Organizada e Segura’. Os recursos serão aplicados na implantação de um novo parque de iluminação pública, com a troca de 15.600 lâmpadas de vapor metálico e de sódio por luminárias de tecnologia LED. O objetivo é melhorar a segurança e a sensação de bem estar da população com a cidade melhor iluminada.
O anuncio aconteceu no gabinete do prefeito num encontro com a imprensa e que também contou com a presença de secretários municipais e de técnicos da pasta de serviços municipais. Segundo o prefeito, valor investido de R$ 7,2 milhões, provenientes da CIP (Contribuição de Iluminação Pública), compreende a contratação da empresa JP Light, de São Paulo, vencedora da licitação para prestação de serviço e fornecimento de mão de obra especializada, e a compra de materiais.
O contrato com a empresa, com duração de 18 meses, terá um gasto de R$ 1,2 milhão, enquanto que outros R$ 6 milhões serão usados para a compra de materiais necessários na execução do programa, como cabo de cobre flexível, conector de torção, conector de derivação perfurante e luminárias de potências variadas – LED 50W, 60W, 70W, 100W e 150W.
A iniciativa será dividida em duas etapas, sendo substituídas 7.800 lâmpadas em cada uma delas. A primeira começa no dia 5 de setembro e, a princípio, atenderá as regiões Norte e Leste da cidade, consideradas prioritárias pela Administração Municipal.
“Como o critério principal é a segurança, vamos analisar junto com a Secretaria de Segurança Pública os locais de maior urgência”, adiantou Paulo Silva. O secretário de Serviços Municipais, Ernani Gragnanelo, disse que o trabalho será realizado com base na demanda técnica, estrutura de execução e orçamento disponível. “A ideia é trocar cerca de 600 lâmpadas em média por mês”, comentou Ernani. A estimativa da Prefeitura é trocar 1.800 luminárias até o final deste ano, completando todo serviço do programa no primeiro trimestre de 2024.
Além das luminárias, o governo também deverá instalar equipamentos acessórios, dependendo da situação. Para lâmpadas de maior potência, que devem atender áreas verdes, escolas e prédios públicos, há exigência de braços mais longos. Nas praças, os postes que já contam com braços virados para a rua, receberão braços voltados para o espaço público, evitando, assim, o uso de postes específicos para iluminação nestes locais.
Paulo Silva informou que, antes da abrir o processo licitatório para contratação de uma empresa para fazer a troca das lâmpadas por toda a cidade, a Prefeitura aplicou um projeto piloto nos bairros Novacoop, CDHU e Sbeghen. O resultado, segundo ele, foi excelente. “Melhorou muito em todos os aspectos, os bairros ficaram mais iluminados e mais seguros”, destacou.
Vale informar que o programa não incidirá nas vias e praças que já são iluminadas por lâmpadas de LED e que as equipes da Prefeitura continuarão com os atendimentos emergenciais de trocas, podendo auxiliar a JP Light no serviço de substituição.
ECONOMIA
Durante a execução do ‘Programa Mogi Mirim: Cidade Organizada e Segura’, a Prefeitura pretende implantar uma nova tecnologia. É o telegestão, que permite, por exemplo, programar o acionamento e o desligamento, ou mesmo reduzir a potências das lâmpadas de LED em determinados períodos do dia, bem como identificar falhas como lâmpadas queimadas ou acesas de maneira indevida. A meta é diminuir o consumo e, consequentemente, os valores gastos com energia elétrica. Atualmente, a Prefeitura tem um gasto anual de R$ 7,9 milhões com a Elektro e outros R$ 120 mil com a Cemirim.