sábado, novembro 23, 2024
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Democrata Guto Urbini vai assumir a presidência do União Brasil em Mogi

Ex-chefe de Gabinete da Prefeitura de Mogi, Guto Urbini, entre os vereadores do futuro União Brasil, Gebê e João Victor Gasparini. Foto: Divulgação

O advogado e ex-chefe de Gabinete da Prefeitura, Guto Urbini, será o homem-forte do diretório municipal do União Brasil, novo partido criado em outubro de 2021 pela fusão do PSL com o DEM, o qual preside.

Guto assumirá a presidência do UB Mogi Mirim até abril, quando deve ser formalizada a fusão DEM-PSL pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Já existe uma conversa com o deputado estadual Alexandre Leite, presidente do DEM em São Paulo e futuro presidente do diretório estadual do União Brasil, de que eu assumiria o novo partido em Mogi Mirim”, comentou Urbini.

E em relação aos filiados do PSL mogimiriano?

“Nossa relação é bem tranquila. Não haverá obstáculos, até porque boa parte do PSL de Mogi é bolsonarista e deve migrar para partidos da base do presidente Jair Bolsonaro, como o PL e o PTB. Independente disso estaremos de portas abertas para receber todos que queiram fazer parte do União Brasil”, esclareceu.

Em Mogi, o futuro UB será o novo partido de dois vereadores – Gebê e João Victor Gasparini, ambos do DEM.

Eleições

Com cerca de 400 filiados, o atual DEM de Mogi Mirim ainda não definiu se terá candidatos próprios nas eleições proporcionais, seja para estadual ou para federal.

“Nosso trabalho, como partido União Brasil, é fortalecer o grupo para termos um candidato a prefeito em 2024, passando, claro, por 2022. Mas isso não significa que, obrigatoriamente, teremos candidatos próprios nas eleições de outubro”, disse Guto Urbini.

Se não houver candidatura própria, os nomes que o UB Mogi deverá apoiar são os de Alexandre Leite e Reinaldo Nogueira (federal) e Edmir Chedid (estadual), por exemplo.

Para o governo do Estado, o União Brasil, assim como o DEM, manterá a afinidade com os tucanos e, assim, deverá apoiar Rodrigo Garcia (PSDB) para governador, quem sabe indicando o vice. Não há nome definido.

Para a presidência da República, a ideia inicial era lançar candidato próprio. Ainda é. Mas o novo partido não descarta indicar o vice em uma chapa forte, que pode ser com o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, hoje no Podemos, ou até mesmo com outro nome.

“O Brasil merece mais que Bolsonaro ou Lula. Espero que o partido concretize a intenção de ter um cabeça de chapa, mas é certo que teremos papel decisivo nas eleições presidenciais”, avaliou Guto.

Neutralidade

Na esfera municipal, o DEM, futuro União Brasil, se revela como um partido neutro, atualmente.

“Não somos base nem oposição. Torcemos por uma boa administração para o bem de Mogi Mirim e trabalhamos para que possamos disputar, de forma competitiva, a Prefeitura em 2024”, concluiu Urbini, hoje secretário de Convênios e Captação de Recursos de Bragança Paulista.

A reportagem tentou contato com dirigentes do PSL local, mas ninguém foi encontrado para falar da fusão com o DEM.

DEM e PSL criam o maior partido do Brasil

O novo partido político do país, União Brasil, adotará o número 44 nas urnas e terá a maior bancada no Congresso Nacional, juntando os deputados federais do PSL e do DEM, maior tempo de TV e, ainda por cima, com a maior participação no Fundo Eleitoral.

Luciano Bivar, líder do PSL, será o presidente do União Brasil. ACM Neto, que presidia o DEM, será o secretário-geral da sigla.
Após a formalização do novo partido, o União Brasil terá a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 82 parlamentares, além de já nascer com 545 prefeituras, oito senadores e quatro governadores, além de mais de R$ 150 milhões do Fundão.

Inclusive, a criação do UB fará com que, pela primeira vez em duas décadas, a direita agregue tantos parlamentares em um único partido.

Algo que não acontecia desde 1998. À época, o então PFL – que em 2007 passou a se chamar Democratas – elegeu 105 parlamentares.

Outro efeito da nova legenda é a perda da liderança do PT, que desde 2010 tem a maior bancada na Câmara dos Deputados. Em 2018, no auge da crise institucional, o PT elegeu 54 deputados. Hoje, tem 53, mesmo número do PSL. Ambos serão desbancados com a chegada do União Brasil.

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