Entre os documentos apresentados à imprensa pelo presidente do Mogi Mirim, Rivaldo Ferreira, está um laudo da Socialar Charles Imóveis, de janeiro de 2013, avaliando o CT de Mogi Guaçu em R$ 5.022.850 e o da estrada de Limeira em R$ 532.400. O CT do Guaçu foi transferido a Rivaldo como forma de reduzir R$ 6.320.000 da dívida do Mogi, valor até maior que o da imobiliária. O de Limeira foi transferido por R$ 550 mil. O documento foi apresentado pelos questionamentos de que os CTs valeriam muito mais. O ex-parceiro de Rivaldo, Hélio Vasone Júnior, tinha uma estimativa de que o valor seria R$ 12 milhões.
Rivaldo alega que a transferência para seu nome objetivou a garantia dos investimentos e diz haver um contrato de comodato para o Mogi usar o imóvel por três anos. Revelou a intenção de ceder o imóvel por mais tempo, o que será discutido no futuro. O clube explica que a garantia não foi feita por hipoteca, porque esta seria inviável em função da dívida com Rivaldo ser superior aos valores das propriedades. Hoje a dívida é de R$ 8,738.097,22.
Rivaldo garante não haver verdade nos comentários de que a área do CT de Mogi Guaçu será destinada a um empreendimento imobiliário.
Sobre parceria, disse que contatos são feitos, mas não há nada de concreto. Uma resposta revela que os gastos mensais do clube hoje giram em torno de R$ 350 mil.
Em nota com resposta, Rivaldo aponta a existência de uma ação trabalhista do ex-dirigente Henrique Stort, que havia negado ter entrado com reclamação contra o clube. A nota informa o número do processo, que definiu R$ 25 mil em um acordo fechado com o Mogi.