O ajudante geral Jeferson Carlos Pires, de 25 anos, de Mogi Mirim, foi preso pela Polícia Militar de Águas de Lindóia, em Lindóia, na madrugada de segunda-feira, dia 12, acusado de pertencer a uma quadrilha armada suspeita de planejar furtos a caixas eletrônicos no Circuito das Águas e Sul de Minas Gerais.
Outros nove indivíduos foram presos na mesma operação, na segunda-feira, em força-tarefa envolvendo a 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Delegacia Especializada de Repressão às Organizações Criminosas – Deroc/Deoesp, de Cambuí-MG, Camanducaia-MG e Extrema-MG, a Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos – Deic da Polícia Civil do Estado de São Paulo e a Polícia Militar paulista.

Pires foi abordado em Lindóia, em companhia de outros dois elementos, em um Pointer, com placas de Mogi Mirim. Um dos homens que estava com o mogimiriano no carro é Sebastião Vicente, o Bomba, de 46 anos. Natural de Cascavel-PR, Bomba é apontado no meio policial como o líder da quadrilha. O terceiro elemento do Pointer é Maicon Adauto dos Santos de Campos, de 26 anos, de Franca. No veículo, foram encontrados ainda um binóculo e duas armas de fogo.

Presos em Lindóia, Pires, Bomba e Maicon foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de Serra Negra. O mogimiriano passou por audiência de custódia em Águas de Lindóia e foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí.

Os outros sete suspeitos foram presos em Minas Gerais e encaminhados para a Delegacia de Pouso Alegre-MG.
Força-tarefa
Além das 10 prisões, foram apreendidos três envelopes de explosivo, três dispositivos de detonação para explosivos, duas pistolas municiadas, três veículos, drogas e uma balança de precisão e contabilidade relacionada à comercialização de entorpecentes.
As prisões tiveram origem a partir de informações recebidas, no domingo, pelas agências de inteligência da Polícia Civil dos Estados de Minas Gerais e São Paulo, apontando que uma quadrilha criminosa organizada estaria planejando a explosão de caixas eletrônicos e cofres de agências bancárias na região sul-mineira.
Por intermédio dos trabalhos de investigação realizados pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Tupã, foram monitoradas as articulações do grupo suspeito.
Pelas informações da DIG, Bomba havia se reunido com os demais membros da quadrilha para realizar as ações nas agências do Sul de Minas, com os envolvidos munidos de armas de fogo, munições, colete balísticos, máscaras, balaclavas, explosivos e dispositivos de detonação, denominadas espoletas.
Os trabalhos de inteligência realizados pela força-tarefa resultaram na identificação dos veículos utilizados pelos suspeitos e de um sítio em Minas Gerais, que seria usado como esconderijo pelos integrantes do grupo.