Na tarde da última sexta-feira, dia 10, um caso registrado pela polícia como roubo e homicídio ocorreu no coração de Mogi Mirim, em uma clínica odontológica localizada à Rua Marciliano, uma das vias mais tradicionais da cidade. Leandro Nonato Moreira, de 30 anos, morador da Rua Expedido Quartieri morreu após trocar tiros com um policial militar, que estava no local para ser atendido, quando o roubo teria sido iniciado pelo homem. De acordo com o registro da polícia, Leandro já teria roubado R$ 140 de uma vítima que estava no local quando, o profissional, diante da situação, se identificou como policial. Leandro foi acusado de atirar contra o policial, que reagiu. Segundo o médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Leandro foi atingido por, aproximadamente, dez disparos, o que também confirmou o Instituto de Criminalística.
Uma testemunha relatou para a polícia que Leandro, mesmo após ter sido alvejado e ter caído, buscava pela arma de fogo, que estava no chão. O profissional, segundo a testemunha, conseguiu chutar o objeto impossibilitando Leandro de pegar a arma, um revólver calibre .38.
Segundo o que a Polícia Civil pôde apurar no local, Leandro estava acompanhado de um comparsa, em uma moto GC Titan de cor cinza, que também teria efetuado disparos de arma em direção ao interior do consultório para, provavelmente, atingir o policial. No entanto, na sequência, deixou o local às pressas, fugindo na contramão.
O policial militar foi socorrido e encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia, sendo atingido na região toráxica e, na chegada ao hospital, não se encontrava em risco de morte.
A arma utilizada por Leandro tinha numeração suprimida e foi recolhida pela perícia que constatou que o tambor estava com cinco cartuchos deflagrados e um intacto. Na casa de Leandro, foram feitas buscas, sendo encontrados dois capacetes, um estojo de arma de fogo e uma porção de maconha.
Moreira foi preso por assassinato de ex-cunhada
Em 2013, Leandro Nonato Moreira foi preso, em função do assassinato de sua ex-cunhada, a tiros em frente a um bar, localizado na esquina das Ruas Tupinambás com a Avenida Tamoios, no bairro Mogi Mirim II. A mulher morta era Juliana Cristina Carlos que, na época, tinha 29 anos, e, Leandro, 24. Leandro teria declarado para a polícia que o irmão tinha problemas com Juliana e que, na data do crime, quando estava no bar, teria sido ofendido por ela, o que teria motivado a agressão. A amiga da vítima e testemunha, que acompanhava Juliana no bar, quando o crime ocorreu, teria informado que uma van teria parado no local e, do veículo, saído um homem que efetuou os disparos. Juliana chegou a ser socorrida, levada ao hospital com ferimentos na cabeça e tórax, passou por cirurgia, mas foi a óbito.
