As primeiras ações do Conselho do Esporte em Mogi Mirim, aprovado em abril pela Câmara dos Vereadores, deverão ser colocadas em prática somente em 2014. A demora na conclusão dos nomes dos integrantes do conselho, todos ligados ao esporte na cidade, fará com que o trabalho do grupo sofra um pequeno atraso. Um dos objetivos é obter recursos que colaborem para o desenvolvimento do esporte e estreite parcerias com clubes e escolas.
Além de clubes particulares e públicos, o conselho terá nomes de gerências, secretarias municipais e até academias. A intenção do vice-prefeito Gerson Rossi Junior, um dos nomes à frente do projeto, era que as primeiras ações começassem a ser vistas ainda neste semestre, o que não será mais possível. Duas entidades ligadas ao esporte faltam definir quem irá representá-los, o que deve ser sacramentado ainda neste mês.
Com a criação do grupo, a Gerência de Juventude, Esportes e Lazer (Gerel) viria uma forma de arrecadar recursos financeiros, já que o orçamento voltado para o esporte em Mogi Mirim é baixo se comparado a outras áreas, como saúde e educação. Quando for colocado em prática, a lista de medidas que serão tomadas não possui uma prioridade. “Vamos chegar, reunir e buscar o que a prioridade para todos. É um meio para tentar capitalizar dinheiro fora da cidade”, disse o gerente do Gerel, Dirceu Paulino.
Outra ideia é fazer do esporte em Mogi uma potência e por meio de leis de incentivo aplicar recursos que elevem o nome da cidade no âmbito esportivo.
Os integrantes do conselho darão sugestões e irão opinar sobre o que deve ser feito em Mogi. Um fundo municipal será gerido pelos próprios integrantes e todos os recursos adquiridos pelo fundo passaram pela deliberação do grupo antes de ser injetado no projeto.
Na opinião de Dirceu, a demora na criação do conselho nas últimas administrações reflete no atual governo do prefeito Luis Gustavo Stupp (PDT). “Se já tivesse começado há anos atrás, seria bem mais fácil”, resumiu.