“A nossa prioridade é o usuário”. Essa foi a garantia do novo secretário de Saúde de Mogi Mirim, que está à frente da pasta, oficialmente, desde o dia 1° de fevereiro. O médico afirmou em entrevista à imprensa que pretende melhorar a base da saúde pública, ou seja, dar condições de trabalho e informação aos profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município.
Wacked disse conhecer de perto as dificuldades dos pacientes que buscam atendimento em UBSs. Isso porque ele já atuou nas unidades do Santa Clara e do bairro Aterrado, postos de grande movimentação. Embora tenha reconhecido que a condição da área não é uma das mais favoráveis, o médico acredita que as falhas não podem ser atribuídas a um governo. Para ele, a questão é histórica. “Saúde é um problema crônico”, argumentou.
Com pouca verba em caixa, o secretário deverá concentrar esforços para cortar gastos desnecessários. A novidade é que agora a pasta terá mais independência para gerenciar os próprios recursos financeiros. “Pedi autonomia total da Secretaria de Saúde”, confirmou. O médico também descartou a linha ditatorial, reforçando que todo o trabalho será desempenhado em regime de equipe. “Tudo será discutido”.
O novo secretário, escolhido para substituir Jonas Alves, o Joninhas, foi apresentado à imprensa pelo vice-prefeito Gerson Rossi, na manhã da última sexta-feira, dia 5, em coletiva na sede da secretaria. Designado ao cargo pelo prefeito Gustavo Stupp (PDT), ele ainda aproveitou para esclarecer que não é filiado a nenhum partido e que teria conhecido o Chefe do Executivo somente no dia 1°. “Não vou deixar que a Saúde seja usada pela política (oposição ou situação).
Wacked é funcionário de carreira há sete anos na rede municipal e ex-diretor técnico da Secretaria de Saúde. Nesse ano, o médico completa 35 anos de profissão e tem quatro especializações na área. A experiência será encarada como mais um desafio profissional e a primeira meta já foi traçada: “Em junho, quero o primeiro elogio público da máquina”, declarou.