Aos 76 anos de vida, a posse de Carlos Nelson Bueno (PSDB) marca o início de um novo governo em Mogi Mirim. Além do prefeito, a vice-prefeita Lúcia Tenório (SD) e os 17 vereadores eleitos em outubro também tomaram posse, na manhã de domingo, em uma cerimônia de aproximadamente três horas, no plenário da Câmara Municipal.
Durante discurso, Carlos Nelson, que assume seu quinto mandato como prefeito, afirmou que os problemas herdados da gestão Gustavo Stupp (PDT) e, até então, conhecidos superficialmente por conta da ausência de transição, terão consequências a longo prazo para a cidade. “Há questões que vão afetar o mogimiriano pelos próximos 15, 20 anos”, alertou.
O novo Chefe do Executivo disse assumir uma “fase terrivelmente crítica”, cenário acentuado pela crise nacional. Contudo, fez questão de reforçar que fará esforços para resgatar a credibilidade e a moralidade de Mogi Mirim. Carlos Nelson mostrou uma expectativa positiva com relação à Câmara Municipal ao citar o “contato excepcional” que teve com os 17 vereadores.
O prefeito ainda garantiu que não terá portas fechadas e já antecipou as justificativas em algum momento de ausência em função de compromissos e viagens assumidos para conseguir recursos ao município. “Em oito anos em que fui prefeito, nunca fiz uma viagem ao exterior. Nem para Miami”, ironizou.
Com relação às críticas que recebeu durante a campanha, por ter sido rotulado como um administrador que não valoriza o funcionalismo público, o prefeito rebateu e disse que optou por servidores de carreira na composição do seu primeiro escalão. Ao final, Carlos Nelson ainda pediu a ajuda dos novos vereadores, paciência e um voto de confiança nesse que será um dos mandatos mais desafiadores.