A Praça Floriano Peixoto, o Jardim Velho, no Centro, pode enfim, ter um projeto de revitalização. No caso, o quesito acessibilidade ganharia ênfase e seria o carro-chefe do plano, elaborado pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida em parceria com a Secretaria de Captação, Gestão e Controle. O projeto quer levar rampas, pisos e toda a estrutura necessária para o Jardim Velho, que atualmente, não oferece condições adequadas para a locomoção de cadeirantes. Para entrar em prática, o projeto precisa de aprovação do governo do Estado.
Batizado como Rota Acessível, o projeto faz parte do chamado polígono central, área que compreende a acessibilidade em todo o Centro de Mogi Mirim, com a construção de rampas de acesso, visto na cidade desde o ano passado. O plano contempla acessibilidade da calçada em torno da praça e interligação com a igreja Nossa Senhora do Carmo. Esta ligação seria feita com pisos direcionais e alerta, rampas, bancos, bebedouros, revitalização das pedras portuguesas, remodelação dos canteiros e acessibilidade dos pontos de ônibus.
A Prefeitura informou que os custos não foram fechados, mas que, caso seja aprovado, cerca de R$ 188 mil viriam da Secretaria do Direito da Pessoa com Deficiência do Estado, e o restante como contrapartida do Executivo. Segundo a Prefeitura, o Rota Acessível está em fase de análise, e não existe uma data para que sua possível aprovação seja concretizada.
Hoje
Atualmente o Jardim Velho não oferece boas condições não apenas para cadeirantes, mas também para os pedestres. A praça, um dos cartões postais de Mogi Mirim, está cheia de buracos, desnivelamento do piso e claros sinais de abandono. A área que antes abrigava um parque infantil está tomada pela terra e sujeira, alguns bancos apresentam defeitos em sua estrutura e o antigo chafariz, com a imagem do menino de bronze, foi deixado de lado, com péssima conservação.
Revitalização ganhou destaque após morte de garapeiro
O tão aguardado projeto que contemple não apenas a acessibilidade, como toda a área do Jardim velho, é debatido há anos em Mogi Mirim, mas ganhou destaque após a morte de um garapeiro em julho do ano passado, atingido por um imenso galho de árvore, que despencou de uma hora para outra.
De lá para cá, a Prefeitura realizou um processo de intervenção na praça, com poda de árvores e corte de galhos, baseado em laudos e estudos técnicos, mas um projeto consistente de revitalização da praça nunca chegou a sair do papel.