Aprovado na Câmara em segundo turno, esta semana, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana prevê uma rede cicloviária com 13 trechos, ao todo. Prazo para execução do projeto é de 15 anos.
O plano é um instrumento de gestão que tem por finalidade orientar ações quanto a infraestrutura viária e de transporte, bem como o deslocamento de pessoas pela cidade. Além da ciclovia, o projeto prevê melhorias asfáltica, terminais de ônibus na região central, Norte e Leste.
“Uma das estratégias do programa 2019-2034 é estimular o transporte cicloviário”, diz o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB), no projeto de lei encaminhado à Câmara, entre outros pontos.
Entre o ano passado e este ano, a Prefeitura realizou consulta popular e ouviu 232 pessoas. Destas, apenas 8% disseram utilizar bicicleta como meio de transporte. E, entre estes, 27% pediram aumento da rede cicloviária; 21%, reclamaram das condições dos trechos já existentes, como iluminação deficitária, por exemplo.
Atualmente, hás apenas dois trechos de ciclovias existentes. Um liga o Complexo Lavapés à Avenida Adib Chaib e o outro fica na Avenida Benedito Marques de Camargo, no Linda Chaib, na zona Leste.
Pelo Plano de Mobilidade Urbana, estão previstos a criação de outros 11 trechos, ligando a cidade de Norte a Sul e de Leste a Oeste, incluindo os distritos industriais, conforme mapa ao lado.
R$ 800 mil
“Fizemos um levantamento e verificamos que seriam necessários não mais que R$ 800 mil para executar todos os trechos de ciclovias e ciclofaixas previstos na proposta do Plano de Mobilidade Urbana. E vamos cobrar isso”, disse o vereador Robertinho Tavares (Patriota).