Quando se fala em qualidade de vida, não se deve pensar apenas no aspecto físico da pessoa, mas também de suas emoções e de como os indivíduos se relacionam na sociedade e interagem com o mundo no qual estão inseridos. Desta forma, promover qualidade de vida para a população também perpassa por oferecer cultura e lazer para as pessoas. Quando as pessoas estão em contato com manifestações artísticas e/ou atividades de lazer, elas passam a se sentir mais felizes e até menos estressadas, o que serve tanto para quem consome cultura como para quem prática qualquer tipo de arte. É pensando em dar novas possibilidades para as pessoas se expressarem e também para o público apreciar, que a Cia. Imagem Pública está com dois novos projetos destinados para Mogi Mirim. Os dois projetos focam na arte do grafite, que são as manifestações feitas geralmente em paredes. Eles foram aprovados pelo Programa de Ação Cultural, o Proac, Lei do ICMS, e agora a Cia. Imagem Pública está focada na captação da verba necessária para colocar os projetos em ação.
Um dos projetos se chama Interferência e tem como objetivo, além de trabalhar a questão do grafite, atuar na troca de conhecimentos sobre variados temas que, posteriormente, desencadearão variadas obras. Serão trabalhados junto aos jovens temas como a paz, preconceito racial, educação e arte. O projeto, que terá duração de 4 meses, é dedicado a pessoas com idade entre 12 e 19 anos, em situação de vulnerabilidade social, e que terão aulas teóricas e práticas sobre a arte do grafite e suas diferentes técnicas, desde o papel até os muros, no Centro Cultural de Mogi Mirim. Serão atendidos 50 jovens por meio de duas oficinas e os trabalhos executados serão expostos e haverá a confecção de um catálogo para eternizar as produções. As aulas do Interferência serão ministradas pela artista plástica Danielle Pulz e pelo grafiteiro Américo Neto. Os dois também são arte-educadores.
O segundo projeto se chama Arte Urbana e irá proporcionar oficinas de grafite aos sábados em escolas municipais. O objetivo é rodar com o projeto pela cidade, oferecendo oficinas também aos jovens em vulnerabilidade social, também com idade entre 12 e 19 anos. Os alunos terão aulas com Danielle Pulz, assim como no Interferência, e com Werighton Gustavo, conhecido como Ton, que também é grafiteiro e arte-educador. Ao final, 12 trabalhos, ou mais, poderão ser realizados em espaços públicos do bairro, ou mesmo das escolas, para promover a exposição das produções para toda a comunidade e, assim, contribuir ainda com reflexões sobre a sociedade.
Em linhas gerais, a Cia. Imagem Pública frisou que visa informar e conscientizar a população sobre o grafite, além de incentivar a formação de novos talentos, potencializar o acesso à arte e formar novos apreciadores.
Patrocínio: parte do imposto que já é pago, pode ser doado por empresas!
Inscritos e aprovados pela Secretaria do Estado da Cultura, a Cia. Imagem Pública tem agora a autorização para captar patrocínios junto a empresas interessadas em apoiar os projetos, consequentemente, a cultura na cidade e a possibilidade de transformação e apoio aos jovens. Por meio da lei de incentivo fiscal, o Proac, as empresas podem ajudar destinando parte do ICMS para projetos culturais. Ou seja, ao invés do valor que já deve ser pago ser enviado diretamente para o governo, pode ser destinado aos projetos culturais, como o Interferência e o Arte Urbana, para transformarem vidas. Muitas empresas aderiram a essa forma de patrocinar, mas o que ocorre é que, às vezes, acabam apoiando apenas grandes projetos, que já recebem verbas. “A sociedade precisa conhecer outros projetos e dar oportunidade para os pequenos projetos também”, frisou Danielle Pulz, da Imagem Pública.
Assim, quem quiser conhecer mais sobre os projetos e patrocinar a transformação de pessoas, o e-mail da Imagem Pública para mais informações é o [email protected] e o telefone é o (19) 99708-1378.
