A Proposta do Centro de Documentação Histórica Joaquim Firmino de Araújo Cunha (Cedoch), para a criação de um Centro Histórico, não será considerada no Plano Diretor Municipal que será submetido à Câmara Municipal nos próximos meses.
O secretário de Obras, Planejamento e Serviços, Wilson Rogério da Silva, justificou que a sugestão foi protocolada fora do prazo para consulta pública. “Mas isso não inviabiliza que seja feita uma legislação específica após o andamento do Plano Diretor”, salientou.
Segundo ele, seria necessário que a sugestão fosse dada ainda durante a última audiência pública, para que marcassem uma nova reunião para discutir somente essa proposta. “Temos que dar a oportunidade para que os cidadãos também discutam essa questão”.
Agora, o Plano Diretor está sendo revisado pelo secretário, que acredita que não será possível enviar aos vereadores antes do recesso do Poder Legislativo Municipal. “Gostaria muito de mandar antes do dia 7, mas não será possível. Então, vamos mandar depois do recesso mesmo”, confirmou Rogério.
A criação de um centro histórico serviria para que não houvesse mais demolições, reformas ou ampliações de prédios, sejam eles públicos ou particulares, que pudessem descaracterizar seus traços históricos e arquitetônicos, sem um parecer prévio do conselho municipal que trata sobre a preservação histórica da cidade.
A definição da área aconteceu em reunião entre os integrantes do Cedoch, no dia 5 do mês passado, considerando bens públicos localizados na região central. Dentre eles estão: o Teatro de Arena e a antiga Estação de Tratamento de Água, o estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira, a Praça Rui Barbosa, a Matriz de São José, a Santa Casa de Misericórdia, a Matriz de São Benedito, o Paço Municipal, a Estação Educação e o Espaço Cidadão, a Praça Lions, o Rio Mogi Mirim, dentre outros.