Faixas, cartazes, bandeiras, batucada e cânticos. Com estes ingredientes, um grupo de torcedores do Mogi Mirim prepara a realização de um protesto contra o presidente Luiz Henrique de Oliveira para o próximo sábado, a partir das 9h, em frente ao Estádio Vail Chaves.
Os torcedores têm se mobilizado nas redes sociais para atrair um grande número de pessoas. A ideia é sensibilizar a cidade e movimentar a população para aderirem à ideia de defender a renúncia de Oliveira do comando do Mogi Mirim.
O movimento, denominado Fora Luiz Henrique, projetado para a frente do Vail Chaves, envolve torcedores de diversos segmentos, incluindo membros da Torcida Organizada Mancha Vermelha e do grupo SOS Mogi, já que a insatisfação com a gestão de Luiz Oliveira é ampla na cidade.
“Será um protesto pacífico. Não iremos aceitar de maneira alguma que alguém faça algo fora do normal. O objetivo é mobilizar todos aqueles que realmente gostam do Mogi Mirim Esporte Clube. Queremos recuperar o clube que é da cidade”, destacou Ricardo Bertanha, o Ricardinho, um dos líderes do protesto.
Problemas
Os torcedores pretendem abordar diversos problemas da gestão de Luiz Henrique Oliveira, relembrando episódios marcantes da história recente do clube.
Entre os pontos que serão relembrados estão a polêmica do W.O. nas categorias de base, o corte de energia elétrica por falta de pagamento, ações trabalhistas, a confusão envolvendo diretores do clube com a torcida, a série de rebaixamentos, o impedimento para entrada de menores no Estádio Vail Chaves e a interdição do estádio em diversos jogos da Série A-2 do Campeonato Paulista.
Outro ponto que o movimento pretende abordar no protesto é o desrespeito aos torcedores que aderiram ao projeto Sócio-Torcedor, que foi lançado com pompas, mas acabou se tornando um fracasso.
Convite
Responsável pela instalação do letreiro luminoso do Estádio Vail Chaves, em maio de 2016, o técnico de iluminação, Valnei Matias de Carvalho, proprietário da Lumipoços Luminosos, de Poços de Caldas-MG, foi convidado para participar do protesto e há a possibilidade de comparecer. Carvalho reclama do não pagamento pelos serviços prestados. O técnico conta ter combinado receber um sinal de R$ 1 mil e, depois de finalizado o serviço e 10 dias após a emissão do boleto, mais R$ 5.575,00. O sinal foi pago, mas o restante reclama ainda não ter recebido.
Além de tudo, Carvalho diz ter tido prejuízo, pois gastou para comprar letreiros de uma empresa e alugar o andaime para fazer o serviço. Outro gasto foi para regularização do seu nome, pois foi colocado no Serasa por não ter feito o pagamento dos letreiros inicialmente, o que teve que fazer depois, com juros.
O POPULAR procurou o clube para se manifestar sobre a dívida com Carvalho, mas não recebeu resposta.