O Partido Socialista Brasileiro (PSB) deve definir nas próximas semanas a permanência ou não de Luzia Cristina Côrtes Nogueira como vereadora na Câmara Municipal. O grupo vem discutindo a possibilidade de afastamento da assistente social para que Massao Hito assuma a posição.
O professor é pré-candidato a deputado estadual e, para o partido, colocá-lo em uma posição de destaque pode garantir bons resultados no pleito deste ano. No entanto, a idéia esbarraria no fato de que Massao aparece como segundo suplente da coligação que elegeu Luzia, atrás de Leila Ferracioli Iazetta, que no final de outubro se desligou do partido com outros três integrantes, descontentes com membros do partido em relação a campanha eleitoral de 2012.
“No partido sempre há a discussão de dar oportunidade para os outros integrantes e entendemos que o cargo é do partido. Então é justo que mais de um membro possa ter essa oportunidade para se fortalecer. Mas ainda não definimos, vamos nos reunir com o grupo”, comentou Luzia.
A vereadora afirma que possui um grupo “forte e unido para atuar de maneira correta”. O presidente da sigla, Mauro Nunes, afirma que a decisão depende de uma reunião com Leila, que será marcada possivelmente na próxima semana, para verificar a possibilidade de que ela abra mão do seu direito em assumir a cadeira no Legislativo.
“A qualquer momento posso deixar o cargo”, confirmou Luzia. O período de afastamento seria de no máximo, três meses. A assistente social garante que não se sente desconfortável em ter que deixar seu cargo, caso o partido assim decida. “Se amanhã ou depois eu sair, vou continuar trabalhando. Eu me afastaria apenas da votação, das sessões, mas não do dia a dia”, finalizou.
Leila não irá impor barreiras
Como primeira suplente da coligação, a coordenadora do Conselho Tutelar, Leila Ferracioli Iazetta, garante que não irá impor barreiras nos planos do PSB em deixar que Massao Hito assuma a cadeira que hoje é ocupada por Luzia.
“No momento não tenho intenção nenhuma em assumir. Estou como coordenadora do Conselho Tutelar e não seria nem justo ou adequado eu largar essa função com vários projetos que eu tenho em andamento”, revelou ao O POPULAR.
Ela ressaltou que a decisão é particular e não chegou a ser discutida com o PSOL, partido da qual faz parte e ajudou a fundar, após racha no PSB. “No ano passado já chegaram a me questionar como eu me comportaria caso essa situação acontecesse, mas nada foi definido”, finalizou.
