sexta-feira, outubro 18, 2024
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Quadrilha presa pela DIG é condenada a mais de 110 anos

A operação denominada “Cavalo de Aço”, promovida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), colheu frutos com a condenação de pelo menos oito dos envolvidos em inúmeros crimes. Deflagrada em março de 2022, conforme O POPULAR acompanhou, as investigações visavam identificar e deter os autores de roubos a mão armada que agiam na região, principalmente em Mogi Mirim. Pelo menos 12 envolvidos foram identificados. Na ocasião, dois estavam presos preventivamente e, no dia 10 de março, oito foram capturados, sendo que dois permaneceram foragidos, mas acabaram detidos posteriormente.

Destes, oito foram condenados pela 4ª Vara de Justiça de Mogi Mirim. As penas impostas por cada um, somadas, chegam à marca de 110 anos de reclusão, já que eles têm ligação direta ou indireta com ações criminosas. As penas variam de 4 a 31 anos.

Embora a defesa dos envolvidos tenha solicitado a absolvição, a Justiça acatou os méritos das investigações promovidas pelos policiais da DIG, inclusive com reconhecimento dos autores por parte de vítimas. Os oitos condenados seguem presos.

Relembre
Visando a elucidação dos roubos que vinham acontecendo constantemente em Mogi Mirim, a DIG deflagrou em Mogi Mirim, em março de 2022, a operação “Cavalo de Aço”. O foco era desmantelar a quadrilha de mogimirianos responsáveis pelo grande número de roubos de motos de alta cilindrada ocorridos em Mogi Mirim e região.

As investigações apontaram que pelo menos 12 elementos teriam ligação direta nas ações criminosas, sendo responsáveis por articular os roubos e esconder as motocicletas até que a mesmas fossem repassadas a um receptador. Um dos detidos era o responsável por desbloquear aparelhos celulares roubados na ação. No decorrer das investigações, o receptador foi identificado.

Ele é da cidade de Guaxupé (MG) e também foi preso. Dos 12 elementos, dois já estavam detidos temporariamente. Os alvos da “Cavalo de Aço” seriam 10 elementos, assim como o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão. Na época da operação, dos envolvidos, oito foram capturados e dois seguiram foragidos, mas posteriormente também foram encontrados.

A ação foi deflagrada após uma minuciosa investigação comandada pelo delegado Dalton David Ferreira, com a participação de 58 policiais civis da Delegacia Seccional, policiais civis de todas as unidades que compõem a Delegacia Seccional de Mogi Guaçu, da 1ª Delegacia Seccional de Polícia de Campinas, 2ª Delegacia Seccional de Polícia de Campinas e DEIC de Campinas (1ª DIG e 4º GOE).

Na ocasião, oito elementos foram detidos, sendo um destes, na cidade de Gaxupé, apontado como o receptador, ou seja, encomendava as motos a serem roubadas e as comprava para comercializar.

De acordo com a Polícia Civil todos os envolvidos já possuíam ficha criminal.

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